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centro de documentação e informação desportiva de moçambique

Este blog tem como objectivo difundir a documentação de carácter desportivo

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Vamos começar tudo de zero

 

 

 

O orçamento anual baixou consideravelmente, e o Desportivo de Nacala perdeu mais de metade dos jogadores que compunham a equipa do ano passado. Arnaldo Ouana, técnico contratado para substituir Akil Marcelino, tem a missão de reestruturar totalmente o plantel. A manutenção é o primeiro objectivo, mas também se pensa em melhorar a classificação. 

 

A equipa do Desportivo de Nacala inicia os trabalhos amanhã, no campo da Bela Vista. Na altura da nossa conversa, Arnaldo Ouana, técnico que vai comandar os “canarinhos” este ano, ainda estava em Maputo, sem muitas definições em relação ao plantel, mas confiante em realizar um bom trabalho.

 

Não temos a base da equipa do ano passado. O orçamento baixou e, como consequência, a maior parte dos jogadores deixou a equipa. Vamos começar o trabalho de zero, reestruturando o plantel. A direcção confiou-me essa tarefa porque acredita no meu trabalho. Aceitei o desafio porque tenho fé que podemos melhorar a nossa produtividade em relação aos anos anteriores. Sei que não vai ser fácil, mas vamos lutar por manter a equipa com o mesmo estatuto que conquistou, frisou Arnaldo Ouana, e, evitando criar mal-entendidos, acrescentou que com isso não quero desvalorizar o trabalho que foi feito pelos meus colegas. Muito pelo contrário. Eles desenvolveram um belíssimo trabalho, criando expectativas por parte dos amantes do desporto, em particular das pessoas de Nacala, sublinhou.

 

O técnico Arnaldo Ouana quer que o Moçambola-2015 seja uma grande festa de futebol, sem casos, o que caracterizou as anteriores provas, onde uns intervenientes, mormente os deficitários, são sempre mais prejudicados e outros beneficiados pela arbitragem.

 

– Gostaria que no fim do campeonato ganhassem aqueles que merecerem ou que durante a temporada estejam mais atentos. Não poderei usar a célebre frase “que ganhem os melhores”, pois no nosso futebol nem sempre é assim. Sempre questiono por que razão o nosso futebol não é como o inglês, em que as equipas são aplaudidas pelos seus adeptos mesmo depois de uma derrota, ou onde os árbitros não são figuras principais de um jogo, questionou o nosso interlocutor.

 

 

Joca Estêvão