SELECCIONADOR NACIONAL E A DUPLA CAMPANHA: ESTAMOS A DAR CONTINUIDADE A UM PROCESSO PLANIFICADO
“OS confrontos com o Quénia (sábado, em Nairobi) e com a África do Sul (próxima terça-feira, no Zimpeto) constituem a continuação de um processo que está devidamente planificado, que consiste em colocar a equipa sempre a competir e com adversários com “tarimba”.
O Quénia é um adversário em crescendo. Ganhou a República do Congo fora no último jogo de qualificação para o CAN-2017, por isso merece o nosso respeito. Esse dado deixa-nos em alerta e coloca o jogo com eles mais interessante.
A África do Sul é aquilo que todos sabemos, é um vizinho que alimenta muitas expectativas, pois vem na sua máxima força, com jogadores bem cotados e conhecidos por muitos amantes do futebol cá no país. Mas como tinha dito, este é um processo que iniciou no Togo, onde defrontámos uma boa selecção que está qualificada para o CAN.
Cabe a nós dar o máximo nesses dois embates que se seguem, sabido que não é fácil preparar a logística de um jogo fora e outro em casa, dentro de tão pouco tempo. É por essa razão que fizemos a convocatória de forma mais ampla possível para abranger maior número possível de clubes, fazendo com que cada província se sinta dentro do espaço da Selecção Nacional, que é um espaço único”,
atirou o seleccionador nacional, Abel Xavier, para depois fazer a retrospectiva da final da Taça de Moçambique, ganha pela União Desportiva do Songo na noite de sábado. “Foi um bom jogo, no qual a primeira metade foi completamente dominada pelo Songo, que conseguiu uma boa vantagem, que foi determinante para o desfecho.
O Maxaquene melhorou na segunda, mas tinha uma grande desvantagem. Tentou andar atrás do prejuízo e isso só valorizou o próprio jogo. Parabéns à UD Songo, espero que represente condignamente o país nas Afrotaças, à semelhança do Ferroviário da Beira”, disse Xavier.
Fonte:Jornal Noticias