Segunda volta arranca com muita celeuma
A PRIMEIRA jornada da segunda volta do Moçambola, ou seja, a 14.ª, ficou manchada por muita polémica devido às actuações controvérsias dos árbitros nalguns jogos, com o destaque para Ferroviário de Nacala-Maxaquene, no qual os “tricolores” foram claramente penalizados pelos homens do apito, tendo sofrido um golo irregular, o que lhes custou três pontos.
Mais do que isso, um jogador “tricolor” perdeu a cabeça e agrediu o árbitro, o que lhe valeu expulsão. Ademais, o técnico do Maxaquene também foi expulso, o que agravou ainda mais o cenário de um jogo que nem sequer chegou ao fim. No Songo, Artur Semedo queixou-se também dos árbitros no jogo frente ao Desportivo de Nacala.
Os juízos terão igualmente tentado prejudicar o Costa do Sol no confronto com a Liga Desportiva de Maputo. Esta ronda teve polémica também fora das quatro linhas com os adeptos do Desportivo de Maputo a exigir a cabeça do presidente do clube, Michel Grispos, e o resto de uma direcção que deve dois salários aos jogadores, segundo o técnico Dário Monteiro. Voltando para Songo, a equipa técnica do HCB teve de sair escoltada após o nulo frente ao Desportivo de Nacala.
Tudo isto mancha o início da etapa conclusiva de um campeonato que tem vindo a melhorar a cada jornada. Entretanto, a ronda serviu de reafirmação do Costa do Sol como candidato ao título depois da vitória sobre a Liga e o consequente segundo lugar isolado na tabela, bem como o agravamento da vida do Ferroviário de Quelimane goleada no Infulene, por 3-0, permanecendo no último lugar.
Fonte:Jornal Noticias