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centro de documentação e informação desportiva de moçambique

Este blog tem como objectivo difundir a documentação de carácter desportivo

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Regressamos em definitivo ao Moçambola

 

LONGE da agitação que caracteriza o dia-a-dia da cidade de Maputo está o Grupo Desportivo Incomáti, um clube histórico que se situa na vila de Xinavane a cerca de 120 kms da capital do país que este ano regressou à fina-flor do futebol nacional, o Moçambola, seis anos depois.

 

Já são várias entradas e saídas do Campeonato Nacional, mas este é um regresso que não é qualquer, é definitivo à fina-flor do futebol nacional, segundo vaticina o chefe do Departamento de Futebol do clube, Rodrigues Jorge, em entrevista ao “Notícias”, na qual aborda o actual momento da colectividade, o plantel, e os projectos futuros, com o destaque para o plano de construção de um novo campo com dimensões e capacidades maiores que as do actual.

 

Incomáti é um clube como poucos no futebol nacional; tem campo relvado (natural) para jogos, diga-se, em boas condições, e um outro para treinos, para além de um centro de acomodação dos seus atletas seniores, quase todos oriundos de fora de Xinavane, salvo raras excepções.

 

Danito Nhampossa, actual treinador do Sporting de Nampula, foi o responsável pela condução da equipa de regresso ao Moçambola, tendo sido substituído por Carlos Manuel (Caló), que neste momento segura a nau “açucareiro”. Em comum, os dois técnicos têm a particularidade de fazerem parte dos quadros do Ferroviário de Maputo, clube que mantém muito boas relações com o Incomáti, dai que a cedência de treinadores e jogadores aos “açucareiros” seja algo rotineiro a cada ano.

 

Este é o nosso regresso ao Moçambola, o Incomáti está de volta. É um regresso que vínhamos ensaiando nos últimos três a quatro anos, por isso deve ser definitivo. Nestes anos, ganhámos tudo a nível provincial, sendo que no ano passado conseguimos, finalmente, o retorno ao Moçambola, seis anos depois”, disse Rodrigues Jorge.

 

O responsável revelou que à equipa técnica liderada por Caló foi pedida a manutenção tranquila, o que implicaria que no fim o clube termine entre o quinto a oitavo lugar.

 

Os nossos objectivos são claros. A equipa deve ganhar jogos e tranquilamente conseguir a manutenção, queremos terminar entre o quinto e oitavo lugares, pois temos uma equipa competitiva, para a qual criámos todas as condições necessárias e cumprimos atempadamente com as nossas obrigações para com os atletas e o resto do staff”, avançou.

 

Enalteceu as boas relações que os “açucareiros” têm com o Ferroviário e agradeceu a sempre pronta disponibilidade dos “locomotivas” em dar uma ‘mão’ quando solicitados.

 

 “No ano passado estávamos com o mister Danito, mas por causa das exigências do Moçambola fomos buscar Caló, pois achamos que é a pessoa certa para os objectivos que temos. Para além do treinador, temos jogadores que vêm do Ferroviário. Agradecemos esta abertura deles”, destaca.

 

Jorge realçou, por outro lado, que a direcção tem tido um forte apoio do patrocinador oficial do clube, a empesa açucareira, Tonghat Hullet, que tem disponibilizado quase tudo o que é necessário.

 

 

Fonte:Desafio