Queremos conquistar o Moçambola e a Taça
O PRESIDENTE do Clube dos Desportos da Costa do Sol, Amosse Chicualacuala, aguarda com enorme expectativa a época futebolística 2015 prestes a iniciar, vaticinando uma boa campanha para o emblema que dirige, embora com cautelas.
Chicualacuala diz estar muito confiante numa boa campanha, depois da desilusão da época passada, na qual a equipa teve uma prestação e classificação muitos furos abaixo do esperado.
De acordo com o líder dos “canarinhos” não há outra saída senão a equipa principal de futebol lutar pelos títulos, até porque a matéria-primeira está lá com muitas caras novas e valiosas que foram contratadas.
“A exigência é máxima no clube, pois todos estamos com ânsia de títulos. A equipa não ganha já faz tempo e este ano esperamos que as coisas mudem. Queremos conquistar o Moçambola e a Taça de Moçambique”, deseja.
Chicualacuala disse, por outro lado, que se falharem os títulos, no mínimo a equipa deve terminar entre os três primeiros classificados, e para conseguir essa proeza terá de fazer um campeonato regular, sobretudo na primeira volta.
“Lembram-se do ano passado que tivemos uma má primeira volta. Perdemos muitos pontos na fase inicial, daí que até a nona jornada tivemos que fazer mudanças no xadrez técnico. O campeonato ganha-se jogo a jogo e se não fizermos isso nada iremos conseguir”, avisou.
ANO ESPECIAL PARA OS “CANARINHOS”
Num outro desenvolvimento, Chicualacuala revelou que a conquista de um troféu seria um balão de oxigénio para o Costa do Sol, num ano em que o clube completa 60 anos de existência.
“Queremos festejar os 60 anos do clube com um troféu, seja do Moçambola ou da Taça de Moçambique. Este é um ano especial para nós. Já reunimos com todos os jogadores e estão cientes disso”, revelou.
O Costa do Sol que não vence qualquer título há oito anos, voltou a apostar em Nélson Santos para o comando técnico, uma decisão justificada pelo presidente do clube nos seguintes termos.
“É um jovem experiente e com formação na área desportiva. Tem nível mais alto da UEFA e isso transmite mais confiança nele. O seu adjunto, Rui Évora, é uma pessoa que dispensa qualquer tipo de apresentações, pois já foi nosso treinador e qualificou-nos para a fase de grupos da Liga dos Campeões Africanos, para além de ter sido um grande guarda-redes deste país”, justificou.
A finalizar salientou que caso não se consiga nenhum título, a desilusão e tristeza serão maiores.
HÁ SABOTAGENS NO CLUBE?
“Não tenho conhecimento disso. No ano passado falou-se muito desse assunto, e relacionou-se o nosso fracasso com sabotagens e descontentamento de alguns elementos no seio do clube, mas não confirmo”, sublinhou.
Entretanto, afiançou que na reunião com o grupo de trabalho, a direcção fez questão de advertir aos jogadores e o restante “staff” que cenas de uma possível sabotagem não seriam toleradas.
“Incutimos neles um espírito de grupo, união e disciplina. Fomos claros para com eles e disse que seriamos implacáveis a qualquer tipo de sabotagem. Aliás, só por uma suspeita afastamos o visado sem contemplações”, advertiu.
Fonte:Jornal Noticias