QUEREMOS CINCO ESTRANGEIROS
O ENH FC, depois de um início titubeante na época passada, chegando mesmo a pôr em causa a sua manutenção no Moçambola, foi ao mercado reforçar todos sectores desde o banco técnico até à direcção do clube.
Para o banco foi-se buscar o croata Boris Pusic que coordenava uma academia de futebol na Nigéria. A direcção reforçou-se com a contratação do ex-internacional, Tomás Inguane, como director desportivo, além de alguns jogadores com destaque para Emanuel Etim, neste momento o menino maravilha de Vilankulo. O representante de Inhambane é tido como clube um dos estáveis do Moçambola, uma questão, no entanto, não aceite pelo presidente Acomo King.
“Somos um clube igual aos outros, não temos tanto dinheiro como se pensa. Temos limitações financeiras como outros também. Os valores dos contratos e salários não andam longe da maioria dos clubes do país. Os jogadores aceitaram a base estabelecida”, disse King, sem revelar o valor mínimo nem máximo dos contratos, muito menos dos salários.
Entretanto, para conferir espectáculo ao Moçambola, o presidente da ENH FC disse que vai defender na próxima assembleia-geral da Liga Moçambicana de Futebol (LMF) a autorização para a utilização de cinco estrangeiros em cada jogo por equipa e não três tal como se verifica actualmente.
King explica que a inclusão de cinco estrangeiros por equipa, além de impulsionar o maior desempenho dos jogadores nacionais, vai revolucionar a marca do nosso futebol e os espectadores voltarão aos campos do futebol e os patrocinadores vão interessar-se ainda mais pelas provas nacionais.
“De resto não será uma decisão espectacular, porque muitos países fazem isso, portanto se calhar em África, o nosso país pode ser o único que não usa cinco estrangeiros numa equipa. É necessário adequar os sistemas de jogo do nosso país aos dos demais”, deseja Acomo King.
Fonte:Jornal Noticias