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centro de documentação e informação desportiva de moçambique

Este blog tem como objectivo difundir a documentação de carácter desportivo

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POR ONDE A PROVA PASSA A VIDA MUDA!

 

FICOU provado, mais do que nunca, que o Moçambola, por onde passa, muda a vida das pessoas. É um autêntico ciclone, no sentido positivo, porque impulsiona o desenvolvimento económico da região, que o digam os que hoje habitam as regiões por onde a prova já passou e ainda passa.

 

 

O presidente da LMF não deixou de mencionar esse “fenómeno”, pelo qual se orgulha e, em algum momento, é elogiado.

 

Por onde passa o Moçambola a vida muda. Que se pergunte à cidade de Quelimane, onde já passa esta prova, o que é aquela cidade com o Moçambola e antes de o ter. Pode-se colocar a mesma questão a Chibuto, Xinavane, Nacala, enfim…

 

O Moçambola entrou, invadiu. Os agentes económicos tiveram de dar o seu melhor na oferta de produtos. Tive a oportunidade de ir a Vilankulo ver a finalíssima da ‘poule’. Foi interessante ver o público e agentes económicos a nos aplaudirem por saberem que voltarão a ter o Moçambola. São cidadãos comuns que sabem que quando há jogo do Moçambola naquela vila, a vida muda e traz uma outra emoção. O Moçambola por onde passa deixa a sua marca, que é mudar a vida das pessoas para o melhor, do ponto de vista de ganhos em várias vertentes.

 

Esta é a força de mudança que o futebol tem, por isso era este o nosso desejo: abrangermos todas as províncias nesta prova. Infelizmente, não conseguimos chegar, não somos capazes, mas também por questões de organização de cada equipa ou clube.

 

Temos um clube novo que em um ano organizou-se e chegou ao Moçambola, o ENH. É um exemplo a seguir por outras províncias e colectividades, pois queremos voltar a ter o Moçambola no Niassa, Manica, Cabo Delgado, por aí em diante. Aliás, Cabo Delgado tem experiência nisso, o Ferroviário de Pemba já subiu e desceu várias vezes. Penso que não falta o conhecimento, falta talvez o aprimorar de alguns aspectos para se chegar aos níveis que se desejam. A população é que fica a perder a oportunidade de ter o futebol de primeira água do país, por causa desses factores.

 

Precisamos de nos juntar todos, clubes, parceiros, LMF como um bloco forte para fazermos esta prova como deve ser. A nossa vontade é fazer o melhor, não podemos nos limitar dizendo que isto é suficiente”.

 

 

 

 

Fonte:Jornal Noticias