O AUTÓDROMO do Automóvel & Touring Clube de Moçambique (ATCM) volta a ser, domingo, palco de “Off Road”, ou seja da prova de todo o terreno (4x4) e que regressa sete anos depois do interregno. Trata-se de uma das competições mais atractivas do desporto motorizado que levou às pistas do clube muitos pilotos e grande número de espectadores. 

O regresso do “Off Road” tem a particularidade de inserir competições de motocross, ou seja, a organização abriu espaço para a inscrição de motas de quatro rodas, que, paralelamente às viaturas 4x4, evoluirão no terreno.

Falando à nossa Reportagem, o presidente do ATCM, António Marques, regozijou-se com o retornar de uma prova que despertou paixões e emoções, como forma de brindar os pilotos e o público amante do desporto motorizado.  

“A verdade é que já fizemos várias provas, tais como “karting”, “drag racing”, “special stage”, mas há muitos anos que não fizemos o “off road”. Isto é África, e apetece naturalmente aos pilotos competir em terrenos sinuosos. Não se trata de “rally”, mas sim de autocross, em que vamos aceitar as inscrições de motocross (motas de quatro rodas) e viaturas 4x4”, elucidou.

Salientar que o “off road” é uma prova em que ganha o piloto que fizer menos tempo e decorrerá num circuito traçado que parte da pista principal e faz a volta do kartódromo (pista de karts).

“O percurso já foi montado e assinalado, e agora só falta receber os pilotos. Queremos apelar o público que, sinceramente, não atravesse a pista. Nós não vamos parar o evento por qualquer inconveniente propositado. Apelar igualmente aos pilotos que venham ao ATCM, porque é o sítio certo fazer o desporto motorizado. Naturalmente que há que condenar todos aqueles que andam a praticar actividades que chamam de desportivas, mas que não chegam a ser, na essência, o que é o desporto motorizado.

Porque, de facto, é muito chocante o que acontecem nas estradas. Fazer, mais uma vez, apelo ao Ministério do Interior para que penalize esse tipo de gente que se faz à rua com carros para fazer exibições que perigam sobretudo a vida dos cidadãos”, concluiu.

Fonte:Jornal Noticias