O futuro dirá se ficaram satisfeitos ou não!
Cumprido o período no qual foi contratado pelo Ferroviário de Maputo para a Taça dos Clubes Campeões em Basquetebol Sénior Feminino, Iñaki Garcia deixa o país com uma lágrima no canto do olho.
Diz que Moçambique é o seu segundo país, por isso estaria encantado caso o Ferroviário de Maputo o convidasse para retornar. Na hora do balanço do segundo lugar de Angola, o espanhol diz que vai com a missão de dever cumprido, mas triste por não conseguido dar o primeiro título aos estivadores.
Moçambique é mesmo maningue nice, preconizava o músico angolano Fernando Santos, numa das suas obras discográficas de lá dos anos passados. E para mais, o nosso presidente da Federação Moçambicana de Boxe, Gabriel Júnior, na sua qualidade de apresentador televisivo, num dos seus programas celebrizou a frase “Moçambique, Quem Te Conhece, Não Te Esquece Jamais”…há gente que vem, e não esquece mesmo!
Iñaki Garcia, técnico espanhol que desde 2009 entrou em Moçambique pela porta do Maxaquene, envaideceu-se pela Pérola do Índico, e, terminada a sua ligação com o Ferroviário de Maputo diz, de malas aviadas para Guiné-Equatorial, que ficaria encantado com um regresso ao país.
– Ferroviário ficou-se pela prata, num torneio cujo fito, da Direcção, das jogadoras e acredito que sim, da equipa técnica por ti liderada, era o título africano. Não conseguiu dar o troféu ao Ferroviário…
– Não concordo que perdemos! Para mim, ganhámos uma prata continental, em Angola. É verdade que perdemos uma final, mas não perdemos o campeonato. É verdade também que o objectivo era ganhar mas tivemos uma prestação brilhante. É bom lembrar que o nosso objectivo de ganhar era o mesmo que tinha o Primeiro de Agosto, o Interclube e ainda o First Bank.
Gilberto Guibunda
Fonte:Desafio