Novo estádio municipal apresenta erros técnicos
O NOVO estádio municipal, que está sendo construído no bairro de Muahivire Expansão, na cidade de Nampula, tem erros técnicos que precisam ser corrigidos urgentemente, segundo constatou Faizal Sidat, presidente da Federação Moçambicana de Futebol (FMF), que visitou recentemente aquele recinto desportivo.
Durante a sua permanência naquele estádio, cuja execução das obras está a 80 por cento, o dirigente do organismo que superintende o futebol no nosso país disse ter constado que os erros verificam-se no sistema de drenagem, portões de acesso, baliza, balneários, pista de atletismo e a tribuna de honra.
Sidat afirmou que o mais importante neste momento é que esses erros, principalmente no sistema de drenagem das águas, portões de acesso e baliza, sejam corrigidos rapidamente para que, eventualmente, o Ferroviário de Nampula possa disputar os jogos do Moçambola, que arranca no próximo sábado naquele estádio, enquanto outros vão ser rectificados depois.
“O que nos deixa satisfeitos é que há um bom entendimento entre o empreiteiro e o conselho municipal, que é o dono da obra, em termos da execução da mesma. Mas o que interessa é que o estádio esteja em condições de forma a acolher os jogos do Moçambola sem problemas. Neste momento não há condições necessárias para a realização de jogos aqui, um trabalho urgente de correcção terá de ser feito”, salientou Sidat.
Num outro desenvolvimento o presidente da Federação Moçambicana de Futebol deu a conhecer que antes da utilização do estádio na disputa do Moçambola será enviada uma equipa de inspecção que irá verificar as condições do recinto.
Carlos Langa, vereador da área de Educação, Juventude e Desporto no conselho municipal da cidade de Nampula, disse que a entrega do estádio dependerá do cronograma que o empreiteiro vai apresentar em funções das rectificações técnicas de algumas partes da infra-estrutura recomendadas pelos técnicos da edilidade.
Referiu que o município não gostaria que recebesse a obra incompleta, segundo rezam os contratos de concessão entre a edilidade e a sua contraparte, a Royal Plastics Construtction, que em troca da construção do novo estádio ou do processo de trespasse a empresa deverá ficar com o Estádio 25 de Setembro, que pretende demolir e no seu lugar construir uma unidade hoteleira.
Mehemed Tawi, engenheiro e dono da Royal Plastics Construction, garantiu que a sua empresa vai corrigir os erros considerados urgentes, para permitir a realização de jogos do Moçambola naquele recinto desportivo, cuja conclusão das obras, na sua globalidade, acontecerá no próximo mês de Maio.
O novo estádio situa-se a sensivelmente sete quilómetros da cidade de Nampula. Avaliado em quatro milhões e 500 mil dólares, provenientes da parceria entre o conselho municipal e a empresa Royal Plastic, Lda.
O empreendimento comporta um campo de futebol com capacidade para 30 mil espectadores, uma pista de atletismo e um gimnodesportivo para a modalidade de salão.
Fonte:Jornal Noticias