No Rio tudo é possível
Seis anos após abraçar a canoagem, o duo Mussá Tualibudine e Joaquim Lobo escreve seu nome na história do desporto moçambicano ao conseguir uma inédita qualificação para os XXXI Jogos Olímpicos de Verão, que têm lugar de 5 a 21 de Agosto deste ano, na cidade brasileira do Rio de Janeiro, evento para o qual os dois já estabeleceram uma meta: estar na final e não ficar em último.
Para estes atletas, tudo é possível, até porque o que está a acontecer cheira a sonho, a avaliar pelos resultados bons alcançados no “Mundial” de Milão, aliados ao facto de a preparação que observam no Brasil ser de grande qualidade.
Individualmente, os resultados não têm sido tão brilhantes como quando actuam juntos, fazendo jus ao ditado “duas cabeças pensam melhor que uma”.
Após a inédita qualificação em resultado do primeiro lugar na classe C1-1000 metros e consequente conquista, pela primeira vez, do título de campeões de África, com o tempo de 4,16,10 minutos,desafio conversou com os canoístas, que não esconderam a alegria pelo feito alcançado e contam um pouco sobre o seu percurso iniciado em 2010, um ano antes de conquistarem uma medalha nos X Jogos Africanos, Maputo-2011.
Nesse ano não tiveram a oportunidade de lutar pela qualificação para os Jogos Olímpicos de Londres, pois não haviam cumprido a primeira etapa, que é a disputa de um Campeonato do Mundo.
Relevância dos oito meses de treinoS no brasil
Joaquim Lobo, 21 anos, considera esta qualificação como uma vitória que espera glorifique a modalidade.
-Não pudemos tomar parte na regata de qualificação nos Jogos Africanos de Maputo, mas à primeira que pudemos conseguimos o apuramento, pelo que não há melhor alegria que esta, por enquanto.
Fonte:Desafio