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centro de documentação e informação desportiva de moçambique

Este blog tem como objectivo difundir a documentação de carácter desportivo

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Nem sempre decidi bem sobre a minha carreira

 

Poucos são os jogadores de futebol que não tendo conseguido atingir os objectivos pré-definidos no início da sua carreira, quando olham para trás serem capazes de reconhecer que podiam ter tomado aquele rumo e não este. E são suficientemente humildes para assumir que o principal responsável pelo rumo que a sua carreira tomou foram eles mesmos. 

 

E Paíto, ex – internacional pelos Mambas, dá a mão à palmatória e fala das peripécias dos seus 14 anos de carreira internacional e o possível regresso ao Maxaquene.

 

Há 14 anos nos holofotes da fama do futebol, Martinho Martins Mucuana, ou simplesmente Paíto nas lides do desporto-rei, foi descoberto por Hilário da Conceição, o magriço e figura proactivo do Sporting Clube de Portugal, que intensificou mecanismos junto dos responsáveis leonino lisboetas com vista a sua contratação, corria o verão de 2001.

 

A ligação com o clube de Alvalade que terminou em 2006, para os objectivos pelos quais definira, não foi desportivamente conseguida mas um momento hilariante do qual sempre se lembrará e efusivamente comemorado, foi o golo marcado ao Benfica nos oitavos da final da Taça de Portugal 2004/05, no entanto, momento este que acabaria de ter significado quase nulo porque não mais voltou a entrar nas contas do treinador, na altura José Peseiro.

 

Seguiu-lhe a epopeia pela Europa adentro, depois das curtas passagens pelo Vitória de Guimarães e Sporting de Braga, de onde veio emprestado pelos espanhóis do Real Club Deportivo de Mallorca.

 

Rotulado como o Roberto Carlos moçambicano, pela sua anatomia física e velocidade com que fazia a ala esquerda, o ex - camisola 5 que por 38 vezes envergou a camisola dos Mambas está de regresso ao país e ao que tudo indica para o seu berço - o Maxaquene -, e refuta a ideia de ter passado além da carreira embora reconheça que a ida a Suíça, Roménia e Grécia foi uma derrapagem para a sua carreira. Na primeira pessoa, o interlocutor aborda em exclusivo ao desafio dos vários momentos da sua carreira e da nova experiência que espera ter no regresso ao solo pátrio.  

 

Gilberto Guibunda

 

Fonte:Desafio