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centro de documentação e informação desportiva de moçambique

Este blog tem como objectivo difundir a documentação de carácter desportivo

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Nazir Salé sobre a saída de Clarisse Machanguana: Não nos podemos prender ao passado

A SELECÇÃO Nacional de básquete Sénior Feminina vai “atacar” o Mundial da Turquia sem a sua poste-mor, Clarisse Machanguana. Contudo, o seleccionador, Nazir Salé, embora reconheça tratar-se de uma grande perda, aposta fortemente no leque de jogadoras que tem à disposição. Sublinhe-se que Clarisse Machanguana renunciou à selecção moçambicana logo após o “Africano”.

 

Admito que possamos não ter uma jogadora com a dimensão da Clarisse Machanguana, mas dentro do grupo temos jogadoras com enorme potencial. Não nos podemos prender ao passado senão teremos imensas dificuldades para olhar para as que estão ao nosso lado. Os ciclos da vida devem ser respeitados. Quero com isso dizer que vamos encontrar formas de potenciar ao máximo as capacidades das basquetebolistas com que contamos neste momento”, comentou, destacando a qualidade de jogadoras “novatas”, casos de Ilda Chambe, da “A Politécnica”, que faz a sua primeira aparição na selecção, e de Regina Mahoche, do Ferroviário de Maputo.

 

Questionado sobre se o facto de Clarrisse Machanguana já não fazer parte da selecção conferia à Leia Dongue (Tanucha), recentemente considerada Jogadora Mais Valiosa (MVP) no campeonato angolano, um outro estatuto, o técnico reagiu da seguinte forma: “A Tanucha é uma jogadora fundamental como todas as outras. Não creio que vá ganhar outro tipo de responsabilidade. Ela por si já é uma jogadora comprometida com o trabalho. Conheço-a há muito tempo, é de uma humildade enorme, mas olho para todas as atletas da mesma forma”,afirmou.

 

Nazir Salé deixou em aberto a possibilidade de a equipa que esteve no “Africano” vir a ser alterada. “É bem possível que a estrutura que marcou presença no Africano possa não ser a mesma. Como disse, existem jogadoras com muito potencial. Vamos avaliar todas as condicionantes ao logo da preparação”, avançou.

 

O seleccionador nacional afirma que o facto de Moçambique ser a única equipa não profissional não pode servir de desculpa para deixar uma pálida imagem na Turquia. “Infelizmente temos uma selecção quase toda ela composta por jogadoras não profissionais. Apenas a Tanucha, a jogar no 1.° de Agosto, é profissional, mas isto não serve de justificação para não lutarmos com todas as nossas forças a cada jogo. Devo dizer que não vamos desistir de procurar o melhor resultado”. Recorde-se que o no “Mundial” Moçambique está no Grupo “B” com a Turquia, França e Canadá.

 

Eis as 19 jogadoras pré-convocadas: Deolinda Ngulela, Anabela Cossa, Odélia Mafanela, Cátia Halar, Elizabeth Pereira, Valerdina Manhonga, Filomena Micato, Rute Muianga, Inguivild Mucaro, Regina Mahoche, Deolinda Gimo, Ornila Mutombene, Leia Dongue (Tanucha), Ana Flávia Azinheira, Amélia Macamo, Ilda Chambe, Isabel Mavamba, Eliana Ventura e Sofia Vieque.

 

 

 

Fonte:Jornal Noticias

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