Não esperamos surpresas no jogo com o Madagáscar
A Selecção Nacional concentra-se na tarde de hoje para dar início à preparação do jogo da 1ª eliminatória diante da sua congénere de Madagáscar para a qualificação ao CAN-Interno (CHAN), cuja fase final terá lugar no Quénia em 2018. A partida realiza-se domingo, em Antananarivo, capital malgaxe.
Para Abel Xavier, foi bem pensada a estratégia de se jogar o Torneio da COSAFA com uma terceira equipa, pois havia colisão de interesses, para além da possibilidade de outras selecções que se apresentaram na sua máxima força neste torneio poderem pagar a factura nas competições que se vão seguir, de imediato, devido ao desgaste extremamente violento, sem tempo suficiente de recuperação de um jogo para o outro.
– A formação de três grupos para a disputa de três competições valoriza muitos factores, nomeadamente a competição, quem a sustenta, o trabalho dos meus colegas nos clubes, para além de alargar o espaço de recrutamento. Um torneio com as características específicas do COSAFA, com o trato que esta organização tem dado a Moçambique (que não é de igualdade em relação às outras federações), nós temos que saber usar esta competição com determinados propósitos específicos e isso foi conseguido, sem nunca descurar aumentar a competitividade e muito menos ganhar jogos. A inclusão de jogadores que estiveram no COSAFA nesta convocatória resulta daquilo que foi a nossa observação e conclusão de que se trata de jovens que merecem estar num grupo com mais maturidade, mais experiência e mais tempo. Temos três grupos extremamente competitivos. O trabalho que temos estado a fazer é concertado, é de inclusão nacional e deve ser entendido que, por muito que se queira, é impossível ganhar sempre. Não há equipa, não há selecção que ganha todos os jogos, diz o seleccionador nacional.
César Langa
Fonte:Desafio