O Clube de Desportos da Maxaquene prepara-se para viver uma era diferente das anteriores na sua história. Catorze jogadores romperam a relação com a colectividade tricolor, embora o facto não assusta o vice-presidente, Samuel Maibasse, que está confiante em formar uma equipa bastante competitiva, mas sem exigências para a conquista de títulos.

O Maxaquene iniciou os trabalhos de preparação da época futebolística de 2017 no passado dia 4 de Janeiro com um cenário diferente do anterior. Do ano passado saíram da equipa Guirrugo, Nito, Zabula, Butana, Mayunda, Isac, Luckman, Okan, Manuelito, Massawa, Dangalira, Whisky, Bernardo e Danilo, que jogam regularmente com Chiquinho, bem como com João Figueiredo, quando este substituiu o mais novo dos Condes.

Os jogadores contratados para a presente temporada e que transitam da temporada passada são Basílio, Candinho, Bruno, Talapa, Fashy, Tobias, Terra, Madonaldo, Quinho (que esteve cedido à Associação Desportiva de Chókwè), Eduardo e Victor, que ascenderam dos juniores.

Além destes jogadores o Maxaquene ainda pode vir a contar com Simplex, presentemente no Malawi, o capitão Paíto, ainda em conversações com a Direcção, e possivelmente Campira, saído do ENH de Vilankulo.

Nos primeiros dias de trabalho o Maxaquene recebeu mais de cinquenta jogadores novos para tentar a sorte, mas muito deles sem qualquer experiência no Moçambola. Alguns jogadores que vão compor o Maxaquene da presente temporada são oriundos de Sofala e Manica, que deverão chegar ainda esta semana.

O vice-presidente do Maxaquene explicou as razões que levaram à não renovação com mais de 14 jogadores do ano passado, justificando que o Maxaquene deve viver com os meios de que dispõe para não criar perturbações ao longo da época, como acontecera nos últimos anos.

– Não assumimos a candidatura aos títulos em disputa. Acreditamos que apesar das saídas e da constituição do grupo vamos ter uma equipa competitiva e com qualidade, sendo que a partir dela perspectivamos títulos daqui há dois anos. Sem experiência não podemos, neste momento, exigir mais do que aquilo que eles podem dar. Mas se houver distração dos outros claro que não vamos desperdiçar a oportunidade. O Maxaquene vai continuar com o mesmo estatuto e entrar para ganhar em todos os jogos, mas sem objectivos de lutar por qualquer título, esclareceu.

Joca Estêvão/Luís Muianga

Fonte:Desafio