NAIMO, SELECCIONADOR NACIONAL DE FUTSAL
APÓS a qualificação para o CAN-África do Sul-2016, a Selecção Nacional de Futsal já faz contas à vida, a pensar no Campeonato Mundial da Colômbia de 2017.
Para marcar presença no país sul-americano, a equipa moçambicana terá de ficar numa das três primeiras posições, uma missão que de acordo com o seleccionador nacional, Naymo Abdul, só pode ser alcançada caso haja uma preparação rigorosa.
“O objectivo no CAN é claramente qualificarmo-nos para “Mundial”, mas para tal temos que ocupar um dos primeiros três lugares. Vamos procurar chegar às meias-finais e depois atacar o terceiro, segundo ou primeiro lugar, mas para tal é preciso realizar mais jogos de controlo com selecções cotadas a nível internacional”, afirmou.
Sobre a preparação, o técnico anuncia que já existe um plano de preparação que será submetido à FMF. “Temos um plano de trabalho que vamos submeter à Federação Moçambicana de Futebol (FMF) e acreditamos que o nosso pedido será acolhido. Só competindo poderemos aumentar o nosso nível competitivo”, avançou.
Em relação ao jogo com Madagáscar, o “mister” disse ter sido uma partida complicada. “A selecção de Madagáscar veio com a lição bem estudada. Eles marcaram em cima e nós tivemos dificuldades em sair a jogar, mas depois na segunda parte definimos uma estratégia para sairmos da pressão e foi o que se viu: conseguimos marcar muitos golos”, explicou, ajuntando que “a partir de agora vamos observar os jogadores que vão evoluir no “Nacional” de futsal e depois disso termos jogos de controlo. É importante que a federação convide selecções para fazermos o maior número de jogos possível”.
CARLÃO: FOMOS MUITO FELIZES
“FOI um jogo difícil, embora o resultado tenha sido volumoso e deixe a ideia de que foi tudo muito fácil. A verdade é que Madagáscar foi um digno derrotado. Jogou bem, mas nós fomos superiores e alcançámos resultados (nas duas “mãos”) que não imaginávamos”, Carlão, autor de um dos 10 golos com que Moçambique bateu os malgaxes.
Carlão acrescentou que era difícil imaginar que a Selecção Nacional fosse apurada com um agregado tão expressivo. “Era difícil sonhar com um agregado de 17-4. Mas há que dar parabéns à nossa equipa porque manteve, em Maputo, o ritmo imposto em Madagáscar, e até tivemos que nos esforçar ainda mais”, frisou, explicando que jogar em casa é sempre mais difícil. A pressão é maior, o público está em cima de ti, mas fomos felizes e conseguimos alcançar um bom resultado”.
O avançado diz que agora é preciso pensar seriamente na preparação para o CAN. “O mais importante é fazermos jogos de controlo para chegarmos ao CAN com força suficiente. Acredito que qualquer uma das equipas que está apurada para o CAN pode ser uma boa hipótese para nos prepararmos. Temos como objectivo número 1 chegar às meias-finais e só depois é que podemos sonhar com o “Mundial”, afirmou.
Fonte:Jornal Noticias