As dificuldades continuam e por hora não há solução à vista, mas a disputa da sétima jornada do Moçambola-2018 é um dado adquirindo, faltando clarificar ainda se será uma ronda amputada como foi a anterior. A garantia foi dada ontem pelo presidente da Liga Moçambicana de Futebol (LMF), Ananias Couana, que assegurou que o Governo recomendou para à busca duma solução sem pôr em causa esta edição. 

É que depois da conferência de imprensa que anunciou a suspensão por tempo indeterminado do Mocambola-2018 seguiram-se reacções a todos os níveis, com destaque para o apelo para uma saída urgente feito pelo Primeiro-Ministro, Carlos Agostinho de Rosário, e que levou com que no sábado houvesse uma reunião de emergência no Ministério da Juventude e Desporto (MJD).

Durante o encontro, no qual participaram a vice-Ministra da Juventude e Desporto, Ana Flávia Azinheira, presidente da Liga Moçambicana de Futebol (LMF), Ananias Couana, presidente da Federação Moçambicana de Futebol (FMF), Alberto Simango e agentes desportivos, o Governo exigiu que os gestores do Moçambola buscassem soluções para este campeonato decorrer até ao fim. Assim e à semelhança dos anteriores, o Moçambola vai sendo disputado jornada a jornada enquanto em paralelo buscam-se soluções para garantir que, apesar do défice, chegue ao seu término.

– “O Governo recomendou para que se procurasse soluções para que a prova prosseguisse e numa primeira fase vamos acreditar que próxima semana teremos Moçambola. O que não se sabe ainda é se será uma jornada amputada à semelhança da sexta. Na prática vamos voltar a fazer o que sempre fizemos, que é disputar jornada a jornada sem saber o que vem a seguir, mas crentes que chegaremos ao fim”, explicou Couana ao desafio.

Atanásio Zandamela

Fonte:Desafio