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centro de documentação e informação desportiva de moçambique

Este blog tem como objectivo difundir a documentação de carácter desportivo

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Moçambique termina no topo

 

MOÇAMBIQUE dominou o Campeonato Africano de Vela que teve o seu epílogo sábado, na Praia da Costa do Sol, ao conquistar o maior número de medalhas, num total de seis.

 

Foram três de ouro e as restantes de prata (uma) e bronze (duas), num evento que juntou 75 velejadores também em representação da África do Sul, Angola, Seychelles, Argélia e Tunísia. A África do Sul foi, em termos de medalhas, o segundo melhor país com um ouro e duas pratas, seguida de Angola com um ouro e uma prata.

 

Dos 23 velejadores moçambicanos que participaram no campeonato, coube, entre outros que subiram ao pódio, a Deurrik Mavimbe, Maria Mabjaia e Deizy Nhaquile elevar o nome do país bem alto com uma medalha de ouro cada.

 

Deurrik Mavimbe destacou-se na classificação absoluta (masculinos e femininos) da classe Laser 4.7, num grupo de 16 velejadores, à frente da compatriota Deizy Nhaquile e da tunisina Rami Ridene.

 

Para além de prata, coube ainda a Deizy Nhaquile a medalha de ouro já na classificação individual, visto que esteve à frente das restantes concorrentes do sexo feminino naquela classe. As medalhas de prata e bronze ficaram, por sua vez, com Chantal Hoffman, das Ilhas Seychelles, e Lachecheb Santa Fátima, da Argélia.

 

Salientar que não existe, em todas as classes, a classificação individual masculina.

 

Para a terceira medalha de ouro, Maria Mabjaia, por sinal uma das referências moçambicanas nos Jogos Africanos Maputo-2011, isto na modalidade de canoagem, esteve em evidência na classificação individual da classe Laser Radial à frente das argelinas Akil Nouha e Hammiche Lamia Feriel.

 

As restantes medalhas (bronze) foram da autoria de Velik Manhiça e da dupla Diogo Sanches/Doncaro Bira Jr., isto nas classes Laser Radial e 420, respectivamente. Velik Manhiça ficou em terceiro lugar numa competição dominada pelos sul-africanos Asenathi Jim e Calvin Gribbs. Já a dupla Sanches/Bira Jr. dividiu o pódio com os pares angolanos Jeremias de Sousa/José Manasseis e Paulo Sena/Francisco Kilombo. Esta última classe não integrou femininos.

 

Salientar que ainda o “Africano” movimentou a classe Laser Standard, na qual Moçambique participou com apenas um velejador de nome Ezequiel Chachine, mas que esteve bem longe dos lugares cimeiros. Aliás, esta classe não teve igualmente femininos.  

 

Para os detentores do pódio, coube medalhas e troféus.     

 

Ao fim de mais um campeonato de carácter continental que durou uma semana, Moçambique saiu orgulhoso por provar mais uma vez ter talentos assumidos nesta modalidade. O sonho dos velejadores moçambicanos que saíram medalhados deste campeonato é de participar em ventos internacionais, com destaque para as próximas olimpíadas.

 

Aliás, o facto de o “Africano”, ora findo, ter acontecido a estas alturas do ano não permitiu que os vencedores deste envento fossem a tempo de concorrer para as vagas do Mundial, que, segundo o secretário-geral da Federação Moçambicana de Vela e Canoagem, Hélio da Rosa, já está a decorrer na Nova Zelândia.

 

 

Fonte:Jornal Noticias