Moçambique conhece adversários no pré-olímpico mundial a 27 de Novembro
Moçambique irá conhecer, a 27 de Novembro corrente, os seus adversários no pré-olímpico mundial, quando se realizar o sorteio desta competição na casa de basquetebol Patrick Baumann, na Suíça, sede da FIBA. As “samurais” precisam apenas de uma vitória para se qualificarem para os Jogos Olímpicos de 2020.
SONHAR, SONHAR…
Tão perto…tão longe. A distância que separa a selecção nacional de basquetebol sénior feminino do Japão, palco das olimpíadas de verão de 2020, é ténue. Isto, de resto, porque uma vitória no grupo no qual estarão inseridas coloca as “samurais” a escreverem em letras garrafais uma página dourada do basquetebol feminino.
O caminho para o Mundial da Turquia, em 2014, lembre-se, fez-se com trabalho árduo.
É preciso voltar a sonhar. É preciso arrepiar caminho. É preciso passar por cima do improviso que faz escola cá na aldeia.
Porque, em verdade, pouco importa que o caminho para a glória esteja atapetado por adversários complicadíssimos:EUA, campeões do mundo, Austrália, Bélgica, Brasil, Canadá, China, Bélgica, França, Reino Unido, Japão, Nigéria, Porto Rico, Coreia do Sul, Sérvia, Espanha e Suécia.
Na derradeira fase de apuramento aos Jogos Olímpicos de Verão 2020, a decorrer de 6 a 9 de Fevereiro, as equipas serão agrupadas em quatro séries de igual número cada.
Os três primeiros classificados selam presença nas olimpíadas, com a excepção dos grupos dos EUA e Japão que já estão qualificados na qualidade de campeões do mundo e anfitriões da prova, respectivamente.
O Comité Executivo da FIBA anunciou, sexta-feira última, os direitos de sediar os torneios olímpicos de qualificação da FIBA foram concedidos às federações nacionais da Bélgica (Oostende), China (Foshan), França (Bourges) e Sérvia (Belgrado).
As dezasseis selecções que competirão nos torneios olímpicos de qualificação femininos da FIBA 2020 foram confirmadas após a conclusão, fim-de-semana, dos pré-olímpicos nas regiões de África, Américas e Ásia-Oceânia.
Dongue, Seda e Mucauro: as melhores nas estatísticas
Habitué, Leia “Tanucha” Dongue liderou em termos de estatística a selecção nacional de basquetebol sénior feminino durante o torneio pré-olímpico de basquetebol, prova havida na capital do país.
Os “targets” apontam para média de 18.2 pontos e 6.0 ressaltos por jogo, assim como eficiência de 19.5.
A poste do Campus Promete da Espanha foi a melhor cestinha de Moçambique no embate de estreia diante da Nigéria, ao contabilizar 26 pontos.
Em termos estatísticos, nesta partida, Leia Dongue teve um registo de 9 em 13 ao nível dos tiros de campo, média de 69.2%; bem como 8/10 na linha de lances livres (80%).
Já no segundo embate, Tanucha, que não esteve bem no início, contabilizou 11 pontos e seis ressaltos em 28:44 minutos na quadra.
Segue-se-lhe Ingvild Mucauro, capitã do Ferroviário de Maputo, cujos 12 pontos foram determinantes para a vitória de Moçambique no jogo com o Senegal.
Mucauro terminou a prova com média de 9.0 pontos e eficiência de 12.5. Domingo, na catedral do basquetebol moçambicano, Ingvild Mucauro apresentou os seguintes targets: 12 pontos e sete ressaltos dos quais dois ofensivos e cinco defensivos.
A “boxe score” indica uma média de 45.5% nos tiros de campo (5/11) e 50% na linha de lances livres (2/4).
Tamara Seda completa a lista do top 3 da selecção nacional de basquetebol feminino em termos de estatística com média de 8.0 e 6.0 ressaltos/jogo. Seda foi determinante na luta nas tabelas.
DELMA ZITA: A MAIS RODADA
A base do Ferroviário de Maputo, Delma Zita, foi a jogadora mais utilizada no pré-olímpico de Maputo com 77 minutos na quadra em dois jogos.
Zita foi totalista no embate das meias-finais diante do Senegal. A segunda atleta mais utilizada foi Ingvild Mucauro que contabilizou 74 minutos na quadra, seguida de Leia Dongue com 64 minutos na quadra.
TARGETS GLOBAIS
Em termos globais, nos dois jogos, a equipa de Leonel “Mabê” Manhique e Deolinda Ngulela contabilizou 104 pontos.
Moçambique teve médias de 44.4% nos tiros de campo (36/81) e um fraco registo nos lançamentos na zona dos 6.75 metros com 3/25 (12%).
O aproveitamento já foi bom na linha de lances livres com 69%, resultante de 29 lançamentos concretizados em 42 tentados.
Na tabela, a selecção nacional conseguiu 55 ressaltos dos quais 44 defensivos e 11 ofensivos. Mais: 26 assistências e 50 perdas de bola.
Fonte:Opais