Moçambicanos promissores
A SELECÇÃO Nacional teve uma estreia com sabor agridoce no arranque, ontem, do Campeonato Africano de Vela nas classes de laser, radial e 420 que arrancou ontem na cidade de Maputo com seis países a fazerem-se ao mar, nomeadamente Moçambique, Angola, África do Sul, Tunísia, Argélia e Seychelles.
Na classe 420, os velejadores moçambicanos, nomeadamente Adolfo Novela e Alcídio Lino terminaram em primeiro na regata inicial e quarto na segunda, tendo no quadro geral ficado no segundo, atrás da dupla angolana: Jeremias de Sousa e José Manasseis.
Na classe Laser Radial, o velejador Velik Manhiça ficou em primeiro na primeira regata e em terceiro na segunda regata, fechando, a sua participação, no primeiro dia de prova, em segundo na classificação geral. Manhiça foi superado pelo angolano Filipe André.
A participação moçambicana baixou de rendimento no Laser Standard ao terminar em sexto lugar. Marcolino José representou o país nesta prova, tendo ocupado a quinta e a sexta posições, na primeira e segunda regatas, respectivamente.
A prova prossegue hoje no seu segundo dia, sendo que os velejadores nacionais irão procurar dar o seu máximo para lutarem pela liderança.
Esta é uma prova em que os velejadores mais regulares, ou seja os que mais vitórias alcançarem no conjunto das duas regatas, até sábado, último dia de prova, serão os campeões africanos.
Moçambique organiza pela primeira vez na história o “Africano” de Vela, através de uma parceria entre a Federação Moçambicana de Vela e Canoagem e o Clube Marítimo de Desportos.
Refira-se que Moçambique, Angola e África do Sul participam nas classes de 420 e laser, enquanto Argélia, Seychelles e Tunísia, fazem-se presentes apenas na vertente laser.
Fonte:Jornal Noticias