MOÇAMBICANOS NA DIÁSPORA PODEM SER MAIS-VALIA PARA AS SELECÇÕES NACIONAIS
A surpreendente ascenção meteórica do jovem guineense (16 anos) agora naturalizado espanhol, Ansu Fati, nas bocas do mundo pela graciosidade do futebol que apresenta na equipa principal do coloso da Catalunha, o Barcelona, deve chamar atenção à Federação Moçambicana de Futebol, como mãe do futebol nacional, a redefinir estratégias de organização do futebol que possa atrair os atletas de origem moçambicana na diáspora, identificados e tantos outros por identificar, para que possa atraílos a representar o país de origem, tal como fazem os outros. O facto é que existem pelo mundo fora vários jogadores de origem moçambicana que podem vir a tornar-se numa mais-valia para as selecções nacionais.
Trata-se de um processo natural iniciado pela FMF, sobretudo a partir da era Abel Xavier, incluindo o actual seleccionador nacional, que culminou com as chamadas dos germanos-moçambicanos Rony Marcos (depois da estreia com derrota por 0-1 no Zimpeto contra Ruanda em 2014 mandou passear o país), David Malembane (ainda aguarda pela estreia), Stanley Ratifo (é habitual nas convocatórias), Gelício Banze (Berlim United e referenciado), do moçambicano na Itália Faisal Bangal (há muito que não é convocado), ou João Cunha (referenciado e esteve em observação na Alemanha).
Do nome sonante que Moçambique perdeu para a selecção principal holandesa é o lateral direito com dupla nacionalidade (moçambicana e holandesa) Kenny Miguel Tete, 24 anos, filho de pai moçambicano, agora no Olympique Lyon da França ido do Ajax de Amsterdão.
Fonte:Desafio