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centro de documentação e informação desportiva de moçambique

Este blog tem como objectivo difundir a documentação de carácter desportivo

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MEDALHADOS NOS JOGOS DA CPLP - Honra aos paralímpicos

 

O DESPORTO paralímpico voltou a conferir ao país as honras que outras modalidades, sobretudo as colectivas, não conseguiram outorgar nos IX Jogos da CPLP. Estamos a falar de quatro atletas, alguns dos quais, para além de ouro, ainda colocaram na vitrina do país medalhas de prata e bronze.

 

 

Deste grupo de atletas que, por si só, deram o suficiente que pudesse catapultar Moçambique para os lugares de pódio, contribuindo com cinco medalhas de ouro prata e igual número de prata, estão os que também deram seu contributo para que o país chegasse à terceira posição nos Jogos de Mafra-2012, em Portugal.

 

 

Edmilsa Governo foi a mais notável dos atletas que participaram no evento, com três medalhas de ouro conquistadas nas provas de 100, 200 e 400 metros. Esta foi a segunda sua aparição nos Jogos, depois de Mafra-2012. A jovem velocista disse que partiu decidida, preparada e confiante para as vitórias. Na sua primeira aparição, em Mafra, conquistou as únicas duas medalhas de ouro que Moçambique trouxe de Portugal e uma de prata.

 

 

Deixa a promessa de muito trabalho e conquistas nos próximos compromissos internacionais.Prometo uma ou duas medalhas de ouro nos Mundias do próximo ano, na Coreia do Sul, e vou trabalhar para tal”, assegurou.

 

 

Por seu turno, Hilário Xavier entrou pela segunda vez consecutiva para os Jogos da CPLP e sua aposta era conquistar muitas medalhas de ouro. Porém, não foi mais do que um ouro nos 100 metros. Este resultado não satisfez as suas expectativas e uma das razões que levantou foi o facto de desta vez não ter havido a preparação na pista.

 

 

Conhecia praticamente alguns dos adversários com os quais competi em 2012. Porém, quedei-me por não ter conseguido melhorar os meus tempos e as duas medalhas de prata acrescidas ao ouro não eram as desejáveis, porque estou em alto estado de forma. Treinei muito e merecia mais do que a prata”, disse.

 

 

Quanto ao futuro, Hilário Xavier afirmou que o importante é continuar a treinar e esperar por outros eventos. “Portanto, precisava de mais que uma medalha de ouro para melhorar o meu “ranking”. Isso seria bom, uma vez que consegui mínimos para o Mundial da Coreia do Sul”, frisou.

Enquanto isto, Denise das Dívidas,medalha de ouro no salto em comprimentonesta que era a suaprimeira presença nos Jogos, disse que a vitória foi fruto de muito treino.

 

 

Foi com muito esforço que consegui. Batalhei muito e foi com muito orgulho que obtive ouro”. Relativamente aos próximos compromissos, Denise das Dívidas prometeu melhorar a sua marca e representar condignamente o país fora de portas. Das Dívidas também obteve mínimos para o Mundial da Coreia do Sul e deixou a promessa de trazer mais medalhas.

 

 

 

Teresa Gabriel foi a autora do sexto ouro para Moçambique, o único no atletismo convencional e último. A jovem atleta não esperava pelo primeiro lugar e sente-se honrada por ter conseguido o precioso prémio. Afirmou que, apesar de ser a primeira vez que participava numa competição de cariz internacional, tinha muita crença no sucesso devido aosresultados que vinha registando em provas internas.

 

 

 

 

Os meus resultados eram encorajadores dai que mereci a aposta da equipa técnica. Em princípio, não pensava no ouro, mas pelos lugares de pódio. E, chegar à meta, em primeiro, foi um grande desafio e Deus ajudou-me muito para que isso acontecesse. Vi os adversários, não tive medo, tive um espírito vencedor e assim consegui alcançar os meus objectivos”, comentou. Salientar que Teresa Gabriel fazia o tempo de 62 segundos, nos 400 metros, antes de competir nos Jogos da CPLP.   

 

 

Entretanto, Denise das Dívidas e Hilário Xavier foram os autores das cinco medalhas de prata com as quais Moçambique regressou de Angola, sendo que ela conquistou três, ao ficar em segundo lugar nos 100, 200 e 400 metros, enquanto Hilário Chavela amealhou duas nos 200 e 400 metros. O bronze que honrou o atletismo convencional foi, por seu turno, amealhado por Jéssica Manhique, também nos 400 metros.

 

 

Jéssica Manhique nunca antes tinha participado em competições internacionais e classificou a experiência de excepcional. “Senti-me bem, apesar de a minha especialidade ser de 1500 metros”, comentou a atleta, que olha para o futuro com muita expectativa e deixa a promessa de trabalhar mais para trazer mais medalhas.

 

 

 

 

Fonte:Jornal Noticias