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centro de documentação e informação desportiva de moçambique

Este blog tem como objectivo difundir a documentação de carácter desportivo

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MAXAQUENE, 0-FERROVIÁRIO DA BEIRA, 1 - Penalizador!

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SIM, a vitória dos “locomotivas” do Chiveve sobre o Maxaquene, na tarde de ontem, no Estádio da Machava, é simplesmente penalizadora para a turma “tricolor” que, pelo menos, merecia um empate por aquilo que fez ao longo dos 90 minutos.

 

Aliás, este embate foi equilibrado a todos os níveis: em número de ataques, de jogadas de golo iminente e também em passes certeiros até nas defesas proporcionadas pelos guarda-redes. Nenhuma das duas equipas pode reivindicar o domínio do jogo.

 

O jogo começou a um ritmo lento, com as duas equipas a procurarem explorar as fragilidades mútuas. Havia muita disputa de bola nas alas, e pouca no centro do terreno, daí que os laterais e extremos tenham desempenhado um papel importante nos planos defensivo e ofensivo.

 

O Maxaquene tinha um Moniz endiabrado na direita, a solicitar amiúde os seus companheiros mais adiantados, Isac e Luckman, tudo com o apoio de Wisky e Rachid. Já os “locomotivas” tinham os irrequietos Nelito e Gildo no lado direito do ataque, e, na esquerda, Reinildo, com uma grande colaboração do capitão Maninho, que por sua vez era alimentado por Paíto e Fabrice.

 

O desafio estava animado, até porque tinha tudo para tal. O Maxaquene, com o seu futebol directo, ganhou a bola no meio-campo e, a partir desta zona, Isac, isolado, galgou terreno até á meia-lua, onde ao invés de assistir a Rachid optou por um remate para a figura de Bruno.

 

Instantes depois o Ferroviário dá réplica, com Nelito, num bom pormenor técnico na direita, serve a Fabrice de “bandeja”, mas este, na zona frontal, atira para as nuvens.

 

Aos 37 minutos, Luckman chegou atrasado para responder ao centro de Moniz. Pouco antes do intervalo, há um canto que é cobrado de forma curta para os “locomotivas”, Nelito combina com Gildo que rematou forte tendo o esférico saído caprichosamente por cima.

 

Foi-se ao intervalo com o nulo. No segundo tempo, o equilíbrio continuou, num jogo bastante viril sobretudo na etapa inicial. O primeiro grande momento surge aos 59 minutos, quando Moniz desferiu um portentoso remate do vértice da grande área que é devolvido pela barra.

 

Na resposta, Reinildo apareceu isolado perante Simplex, atirando directamente para as mãos do guardião malawiano do Maxaquene

 

O golo surgiu aos 74 minutos, quando Dayo, acabado de entrar, surge livre de marcação na área para responder a um cruzamento bem tirado pelo “capitão” Maninho. Simplex estava desamparado e nada pode fazer para evitar aquele que seria o único remate certeiro do encontro.

 

O Maxaquene foi atrás do prejuízo, mas foi o Ferroviário da Beira que quase dilatava o “scorepor Maninho, que, com tudo para visar com êxito a baliza tricolor”, viu o seu remate ao lado, com Simplex praticamente batido.

 

Samuel Chirindza teve um desempenho razoável. Devia ter ajuizado algumas faltas que deixou passar e num dos lances apitou uma falta a favor do Ferroviário quando podia deixar a jogada seguir no contexto da lei de vantagem.

 

SÉRGIO MACUÁCUA

 

Fonte:Jornal Noticias