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centro de documentação e informação desportiva de moçambique

Este blog tem como objectivo difundir a documentação de carácter desportivo

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MAXAQUENE, 0 - FER. NAMPULA, 0: Maldita paragem…

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MALDITA paragem”, é o que muitos adeptos do Maxaquene terão dito no final do encontro com o Ferroviário de Nampula, cujo resultado foi uma igualdade sem abertura de golos. É que o regresso do líder à maior prova futebolística nacional, após a interrupção para dar lugar a compromisso dos “Mambas” na COSAFA, não foi positivo.

 

É verdade que o domínio pertenceu ao Maxaquene,  mas o grande problema é que não sabia muito bem o que fazer com a bola. Circulava-a de forma muito lenta e denunciada. E nas vezes que tinha espaço para criar apuros errava no último passe. Só por uma vez, através de um rasgo de Luckaman, é que os “tricolores” estiveram perto de inaugurar o marcador.

 

O nigeriano arrancou disparado pelo flanco esquerdo e já com Pinto pela frente rematou à figura deste. A opção não foi a melhor, visto que tinha Rachide e Isac na zona central e em melhores condições de bater Pinto.  Foi o melhor que se viu dos comandados de Chiquinho Conde aos 37 minutos. Teriam de fazer muito mais na segunda parte se quisessem ganhar.

 

A verdade é que o Ferroviário de Nampula atacou e criou alguns problemas à defesa dos “tricolores”, como foi o caso do livre apontado por Daudo na sequência de um livre directo mesmo em cima da linha da grande área. Daudo rematou forte,  mas Okhan meteu o pé à bola e evitou males maiores. Do outro lado foi Pinto, em voou, a impedir que, de cabeça, Okhan abrisse o marcador.

 

Daí para a frente deu mais Maxaquene, pelo menos em termos de posse de bola, porque não conseguiu furar aquela bem organizada defesa “locomotiva”.

 

Foi de bola parada e na sequência de um canto magistralmente apontado por Michael que levou o esférico a fazer uma arco e passar muito próximo do segundo poste.  

 

Os “tricolores” estavam balançados para o ataque e numa jogada de contra-ataque Vivaldo quase colocava os visitantes em vantagem, valendo a defesa de  Simplex, a salvar o Maxaquene de uma derrota caseira.

 

O árbitro Paiva Dias cometeu alguns erros técnicos, mas não teve influência no resultado.

 

FICHA TÉCNICA

 

ÁRBITRO: Paiva Dias, auxiliado por Zacarias Baloi e Cláudio Macamo. Quarto árbitro: Simões Guambe.

 

MAXAQUENE: Simplex;  Zabula, Butana e Nito; Whisky, Okhan (Michael), Moniz (Fachy), Mayunda e Rachide; Isac e Lukam.

 

FER. NAMPULA: Pinto; Foster, Ernest, (Gervásio), Dondo e Samito; Calanga, Hipo, Paiva e Daudo; Skaba (Calton) e Vivaldo.

 

DISCIPLINA: “Amarelos” para Butana, Whisky, Ernest e Calton.

 

IVO TAVARES

 

Fonte:Jornal Noticias