A SELECÇÃO masculina, por sua vez, já não tem possibilidade de chegar ao pódio, isto porque foi derrotada na noite de domingo pelo Mali por 43-54, em partida da terceira e última jornada da fase de grupos. E já que em masculinos apuram-se apenas duas equipas em cada série, Moçambique acabou caindo fora por ter sofrido duas derrotas, sendo a primeira com a Nigéria.

Mas no jogo de domingo a Seleção Nacional tem culpa no cartório, pois a ganhar por 20-15, no primeiro período, terminou o segundo a perder por 24-27. O que mais doeu neste período é o facto de Moçambique ter marcado apenas quatro pontos neste período.

Para uma equipa de alta competição, e onde perfilam jogadores como os irmãos Matos (Pio e Augusto), Magoliço, Canivete, Muchate, entre outros, não se admite que em 10 minutos se consigam apenas quatro pontos. Algo está errado nesta rapaziada. E foi a partir daí que tudo ficou perdido, pois nos restantes dois períodos o Mali comandou, vencendo por 42-34, no segundo, e 54-43, no terceiro, por sinal o resultado que atirou Moçambique para fora da luta pelas medalhas.

SÍLVIA ASSISTIU OUTRAS A CORREREM

SÍLVIA Panguane, como já era previsível, correu sempre na cauda na prova dos 100 metros barreiras e terminou com a marca de 14.58 contra os 13.35 da vencedora da série.

Sem mínimos de qualificação para estes jogos, nada podia se esperar de Sílvia Panguane, senão correr atrás de todas elas e chegar à meta em último. Uma das corredoras acabou caindo ao bater numa barreira, mas mesmo assim terminou a prova à frente das atletas moçambicana.

Portanto, fica uma lição para o nosso país, que neste caso quis apostar na quantidade e não na qualidade.

Fonte:Jornal Noticias