“Mambas” goleados na Zâmbia
A SELECÇÃO Nacional de Futebol perdeu sábado à tarde, em Ndola, com a Zâmbia, por 3-0, em partida inserida na primeira “mão” da segunda e última eliminatória de apuramento ao CAN-Interno do próximo ano, cuja fase final terá lugar no Ruanda.
Os “Mambas”, com uma equipa composta apenas por jogadores que actuam nos campeonatos internos, neste caso concreto no Moçambola, por força do regulamento do CAN-Interno, não escaparam, mais uma vez, àquele que tem sido o carrasco dos moçambicanos nos últimos tempos em todas as provas futebolísticas do continente.
Ainda com as feridas por cicatrizar, resultantes da derrota penosa (1-0) sofrida em pleno Estádio Nacional do Zimpeto, no ano passado, e que tirou Moçambique da fase final do CAN-2015, os zambianos voltaram a fazer das suas.
Se a ideia da equipa técnica moçambicana era jogar na contenção em Ndola para encarar o encontro da segunda “mão” em Maputo de peito aberto, a estratégia falhou redondamente, porque a Zâmbia acabou por –assim se pode dizer –decidir a eliminatória no seu ninho.
Os três golos marcados em Ndola, todos na ponta final da segunda parte, podem ter sido decisivos para o afastamento de Moçambique do CAN-Interno do próximo ano, porque dificilmente em Maputo poderemos dar a volta a este resultado negativo, a não ser que haja um milagre, o que é pouco provável.
Aliás, a própria equipa técnica e os jogadores foram claros, depois do jogo de sábado, em afirmar que o resultado era pesado demais para se rectificar em casa, isto é, em Maputo, mesmo sabendo que terão todo o apoio do público, que tem sido incansável neste tipo de missões.
Pelo que os “Mambas” voltam a claudicar depois de terem sofrido duas derrotas consecutivas para as eliminatórias do CAN normal, primeiro em casa diante do Ruanda e depois fora perante as Maurícias
A próxima frente, depois da segunda “mão” com a Zâmbia, já no próximo fim-de-semana em Maputo, será a eliminatória para o Campeonato do Mundo, na primeira quinzena de Novembro, diante do Gabão, com o primeiro jogo na capital moçambicana.
Fonte:Jornal Noticias