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centro de documentação e informação desportiva de moçambique

Este blog tem como objectivo difundir a documentação de carácter desportivo

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Gostaria de trabalhar no futebol moçambicano

 

Antigo médio e capitão da União de Leira de Portugal, cinco vezes internacional pelos Mambas e uma presença no Campeonato Africano – Burkina Faso -98 aos 47 anos de idade, Mário Artur não fecha as portas de um regresso definitivo ao país umbilical. Esteve próximo de treinar o Desportivo de Nacala e o sonho do Moçambola não ficou fechado.

 

O futebol deu-lhe notoriedade, a par do seu primo Hélder Muianga, ou Mano-Mano, como o futebol o apelidou, que foi igualmente um dos expoentes máximos do Costa do Sol, da Selecção Naciomal de futebol e do Jomo Cosmos, da África do Sul.

 

Embora os dois pertençam à outra época das grandes vedetas do futebol nacional, quais Chiquinho Conde, Rui Évora, Luís Parruque (a título póstumo), João Chissano, Sérgio Faife, Pinto Barros, Zé Augusto, Jossias, Paulito, Jojó, Danito, entre outros, nunca chegaram a partilhar o mesmo balneário nos Mambas, o que intriga o entrevistado.

 

 

Por motivos de índole familiar, deixou Moçambique com destino a Portugal, mas aos 27, descoberta a sua ligação umbilical com o país de nascença pelo ex-capitão dos Mambas, Chiquinho Conde, com o qual se cruzavam na Liga Portuguesa, cada um ao serviço da sua equipa, estreou-se, a 22 de Junho de 1997, com as cores nacionais num jogo realizado no Estádio da Machava diante da Zâmbia, inserido nas qualificações ao CAN-98. Esta partida, recorde-se, terminou empatada a dois golos (Tico-Tico e Chiquinho marcaram os golos de Moçambique). Seguiu-se o CAN de Burquina-Faso, de má memória para Moçambique – três jogos e três derrotas [n.r.d 2-0 contra Egipto; 3-0 diante de Marrocos e 3-1 frente à Zâmbia – único golo de Moçambique apontado por Avelino] e para o jogador, que depois desta fase final, por razões não aprofundadas, a assiduidade nos Mambas reduziu abruptamente.

 

Dezanove anos depois, Mário Artur Borges Oliveira, ex-capitão da União de Leiria, aos 47 anos de idade, fala ao desafio da experiência vivida nos poucos jogos pelos Mambas e do possível regresso definitivo ao país que o viu nascer.

 

Gilberto Guibunda

 

 

Fonte:Desafio