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centro de documentação e informação desportiva de moçambique

Este blog tem como objectivo difundir a documentação de carácter desportivo

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Frustração total!

 

ARSÉNIO Sarmento, chefe da delegação Moçambique a estes Jogos, disse, em jeito de balanço, que a missão foi cumprida. Apesar de ainda não ter o quadro final do medalheiro, considera que Moçambique teve uma boa prestação neste evento. "Moçambique veio a Brazzaville competir e competiu. No quadro de medalhas tivemos uma de ouro, três de prata e duas de bronze.

 

Tivemos ainda alguns quartos lugares, o que significa que a nossa delegação poderia ter tido muitas mais medalhas. E isto representa muito, até porque aqui em Brazzaville a bandeira de Moçambique subiu bem alto e o nosso hino foi entoado.

 

Se formos a verificar, e que quando acolhemos os jogos em Maputo, não chegamos a ter essa honra de a nossa bandeira subir aos céus. Por isso, sentimos que a nossa participação foi positiva".

Para aquele dirigente o objectivo que levou os moçambicanos a Brazzaville foi alcançado. "Nós sempre dissemos que vínhamos a Brazzaville competir e conquistar lugares de pódio, portanto medalhas.

 

O balanço que podemos fazer de forma preliminar e que cerca de 70 por cento das modalidades que trouxemos estiveram em alto nível competitivo. A competir com cerca de 30 países e se fica em quarto lugar nas modalidades de ginástica, no ciclismo, por exemplo, o nosso atleta chegou no grupo do segundo lugar.


São modalidades que nós em Moçambique muitas vezes não olhamos para elas do ponto de vista de apoio e como modalidades prioritárias, mas pelo apoio que se deu no âmbito de preparação destes jogos nos vimos que houve resultados.

 

O ouro pode parecer que não seja tão importante por ser uma medalha, mas uma medalha de ouro pode valer mais do que trinta pratas no quadro medalheiro". E depois destes Jogos que trabalho será feito, atendendo que há modalidades e atletas que vieram para Brazzaville e não tiveram resultados que eram esperados de ponto de vista de melhorar a posição de Moçambique, questionamos: "Depois dos Jogos, vamos olhar, por exemplo, para o basquetebol. Criámos muitas expectativas em relação à esta modalidade. Mas apresentou-se, principalmente em femininos, com uma selecção rejuvenescida. Aí recomendamos, como Missão, que se continue a fazer-se acompanhamento a esta equipa, porque também competiu, porque, apesar de serem atletas jovens, tiveram um bom desempenho.

 

 Noutras modalidades, sentimos que o Governo tem que olhar com atenção para aquelas modalidades que não são prioritárias e apoiá-las. Para estes jogos, por exemplo, nós tivemos a ginástica que foi estagiar na África do Sul e que tem um técnico sul-africano. Portanto, há muita coisa a fazer em relação à esta reflexão. É preciso preparar as missões com muita antecedência. Tivemos quatro anos para prepararmos estes jogos, mas só nos últimos três meses é que se levou muito a sério o assunto, e viu-se que mesmo assim, e com o apoio que se deu e o acompanhamento da Missão Moçambique, acabou-se conseguindo o que se conseguiu". Quisemos saber ainda sobre o sentimento de se sair daqui de Brazzaville sem o posicionamento de Moçambique no quadro geral de medalhas. Sarmento afirmou: "Devo dizer e não é a palavra do chefe da Missão, penso que os órgãos de comunicação que acompanharam a nossa delegação tiveram muitas dificuldades de trabalhar por causa do nível de organização do próprio COJA.

 

A questão do sistema não só no caso do quadro de medalhas, mas também na acreditação eles usaram o sistema, por exemplo, de emissão de um cartão e depois os crachás. Isto retardou o próprio processo. Nós olhamos para esta situação do quadro medalheiro na perspectiva de que Moçambique está no mapa competitivo dos Jogos Africanos. Temos a certeza de que quando forem difundidos os resultados veremos que não regredimos. É lamentável terminar a prova e não se saber em que lugar ficámos, mas esta é que é a realidade. Teremos que fazer o acompanhamento e naturalmente o próprio Congo tem um site para estes Jogos, de certeza que as confederações internacionais que estão aqui presentes irão divulgar os seus resultados e isso poderá facilitar ao próprio COJA a auferir o resultado final".

 

GIL CARVALHO, em Brazzaville

 

Fonte:Jornal Noticias