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centro de documentação e informação desportiva de moçambique

Este blog tem como objectivo difundir a documentação de carácter desportivo

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FMB ainda não pagou operação de Amélia Massingue

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Amélia Macamo Massingue lesionou-se em Agosto de 2017, no Afrobasket, e, de lá a esta parte, está à espera de ser operada. A atleta e o seu clube, Ferroviário de Maputo, estão a ser prejudicados neste processo porquanto as responsabilidades sobre a operação são da responsabilidade da Federação Moçambicana de Basquetebol.

 

18 de Agosto de 2017.  Palais des Sports Salamatou Maiga, em Bamako, Mali. Estreia menos conseguida de Moçambique no “Afrobasket”, lesão no joelho de Amélia Macamo Massingue.

 

Entre sinais negativos, mais fortes que positivos, dava-se início a uma batalha entre a atleta, médica, Federação Moçambicana de Basquetebol (FMB) e o Ferroviário de Maputo, seu clube.

 

Entre Agosto de Dezembro, mês em que a base realizou os exames, há uma constante e desgastante comunicação com a Federação Moçambicana de Basquetebol para a disponibilização de valores para efectuar exames.

 

Qual rebelde, qual ingrata, Amélia Macamo Massingue foi forçada a pressionar a FMB para que cumprisse com as suas obrigações. Feitos os exames, passo seguinte: apresentação à médica Adélia Ndeve para que avaliasse e desse entrada no bloco operatório.

 

Indisponibilidade manifestada pela médica Adélia Ndeve, em Dezembro, para efectuar a pequena cirurgia, com argumentos de que era preciso esperar que a situação se estabilizasse.

 

À base da selecção nacional foi-lhe recomendado que esperasse que a situação voltasse à normalidade no hospital e que regressasse  em Fevereiro de 2018 após as férias da médica Adélia Ndeve.

 

Mais um, de entre vários golpes duros, a quem contraiu uma lesão a defender as cores de Moçambique num Campeonato Africano, após chegar no palco da competição no mesmo dia em que defrontou a Nigéria.


Dramático, Amélia Macamo Massingue ficou com mazelas que caracterizam-se por dores e falta de estabilidade que a impossibilitam de fazer alguns movimentos.

 

Na impossibilidade de operar em outras freguesias, a atleta vai aguardando desesperadamente por uma acção séria da Federação Moçambicana de Basquetebol para que possa debelar a sua lesão.

 

Para além de pagar o salário a uma atleta que não está a competir, o Ferroviário de Maputo está a ser prejudicado desportivamente por não poder contar com os seus préstimos. Massingue pode ter sua vida social afectada em função da sua limitação física.

 

Fonte:Opais