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centro de documentação e informação desportiva de moçambique

Este blog tem como objectivo difundir a documentação de carácter desportivo

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Ferroviário vence Maxaquene (2-1) e adia decisão do título

 

O FERROVIÁRIO venceu na tarde de sábado o Maxaquene por 2-1, no jogo mais importante da quarta jornada da Taça de Honra a nível da capital do país.

 

Um clássico, diga-se, muito bem disputado e que decidiria, para os “tricolores”, a conquista da prova em caso de vitória.

 

Os “locomotivas” adiaram, com o triunfo, a decisão do título para a quinta e última ronda, que se disputa no próximo fim-de-semana. Neste momento o Maxaquene lidera com nove pontos, mais dois que o Ferroviário. Na última ronda os “tricolores” terão mais uma missão espinhosa, desta feita frente ao Desportivo, enquanto os “locomotivas” medirão forças com o Estrela Vermelha, penúltimo classificado, e que no sábado foi derrotado pelo Costa do Sol por 2-0. Os “canarinhos” somam os mesmos pontos que o Ferroviário (sete), situação que abre espaço para uma derradeira jornada de grandes batalhas. Para já quatro equipas podem chegar ao título, nomeadamente Maxaquene, Costa do Sol, Ferroviário e Liga Desportiva. A Liga, com apenas três jogos realizados, defronta na quarta-feira o Desportivo, em partida em atraso da quarta jornada. Em caso de vitória a Liga terá os mesmos pontos que os “canarinhos” e “locomotivas”.

 

Quem já fez todos os jogos é o Estrela Vermelha. 

  

COLOSSOS BATEM-SE A DOER

 

O Ferroviário e Maxaquene deixaram cair a “pele” no relvado sintético do Costa do Sol, palco dos jogos desta Taça de Honra. As duas formações bateram-se muito bem, com cada uma delas a dominar cada metade dos 90 minutos.

 

Os “locomotivas” entraram fortes, ávidos em resolver o clássico muito cedo, até porque sabiam que outro resultado deitava por terra o sonho de erguer o canecão. Foi neste contexto que o camaronês Miamy inaugurou o activo, logo aos seis minutos, num remate muito forte à entrada da grande área, pela direita, e que não permitiu a reacção do guarda-redes Guirrugo.

 

O jogo ganhou outro ímpeto. O Ferroviário continuou a fazer pressão alta, numa altura em que o Maxaquene, talvez porque o jogo decorria perto da costa, só via “navios”. O segundo não tardou. Surgiu aos 23 minutos, na sequência de um pontapé de canto. Timbe colocou o esférico na cabeça do zambiano Lewis, que desviou do primeiro para o segundo poste, enganando Guirrugo. Pouco depois Jeitoso, de livre, viu o seu tiro a parar nas mãos de Guirrugo.

 

O Maxaquene só teve uma jogada vistosa no primeiro tempo, quando aos 41 minutos Manuelito rematou pouco por cima do alvo. Foi-se ao intervalo com o 2-0 a justificar-se.

 

O Maxaquene entrou com outra postura no segundo tempo. Ganhou mais espaço no meio-campo “locomotiva”, num autêntico cerco à baliza de Germano. A ideia era de pelo menos reduzir a desvantagem ainda nos primeiros 15 minutos. Aos 53 Luckman ganhou espaço na área, mas o seu remate foi detido por Germano. Pouco depois Isac, à entrada da área, fez uma “biqueirada”, mas o guardião “locomotiva” voltou a mostrar bons reflexos, defendo para canto. Talapa ganhou uma segunda bola à entrada da área, mas atirou ao lado. Manuelito, numa jogada individual, rematou cruzado, mas não tirou devidamente as medidas da baliza de Germano e a bola saiu ao lado.

 

A avalanche ofensiva “tricolor” era tão intensa ao ponto de obrigar a defensiva do Ferroviário a distrair-se. Jogava-se o minuto 67 quando Luckman, da zona da meia-lua, depois de uma tabela com um companheiro, ganhou uma brecha no meio de vários adversários para reduzir para o 2-1. O guarda-redes Germano parece ter sido muito mal batido. O remate do nigeriano foi mais em jeito do que em força, mas o guardião “locomotiva” teve “mãos de manteiga”.

 

O Ferroviário respondeu logo a seguir, com Maurício, isolado por Manucho na zona de penalte, a atirar para a barra. O resultado não mais se alterou, o Maxaquene procurou até às últimas consequências o empate, mas não conseguiu.

 

FICHA TÉCNICA

 

FERROVIÁRIO - Germano; Bill, Calima, Jeitoso e Carlitos; Diogo (Hermenegildo), Timbe (Sassi), Chiza, Jair e Lewis; (Manucho) e Miamy (Maurício).

 

MAXAQUENE - Guirrugo; Nito (Talapa), Whisky, Butana e Paíto; Mayunda (Nelson), Mauro (Eduardo), Dangalira (Bruno) e Manuelito; Isac e Luckman

 

 

Fonte:Jornal Noticias