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centro de documentação e informação desportiva de moçambique

Este blog tem como objectivo difundir a documentação de carácter desportivo

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FER. BEIRA, 1- CHIBUTO, 1: O fim do sonho

 

O FERROVIÁRIO da Beira viu o seu sonho da luta pelo título do Moçambola ruir, ao empatar, ontem, em pleno “caldeirão” do Chiveve, a uma bola diante do Chibuto, equipa que está no encalço da manutenção na prova.

 

A turma visitante entrou melhor no jogo dando mostras de que veio à Beira não para fazer turismo, mas sim para jogar futebol, tendo, logo nos primeiros minutos, dando aviso a Willard, guarda-redes dos “locomotivas”. Obel roubou a bola a um contrário, cruzando de imediato para o coração da área, onde pareceu Chawa a cabecear para a defesa incompleta do “keeper” zimbabweano.

 

Depois foi a vez de Narciso, que, numa jogada de contra-ataque rápida, rematou forte para mais uma defesa incompleta de Willard, e era o segundo aviso à navegação.Enquanto o Chibuto circulava bem a bola de pé para pé, parecendo que estava a jogar no seu burgo, o Ferroviário organizava-se a partir do seu meio-campo donde partia com muito perigo para o reduto dos gazenses.

 

Neste jogo serviu o adágio popular segundo o qual “quem não marca sofre”. Foi isso mesmo. O Ferroviário chegou ao primeiro golo aos 13 minutos, através dos seus habituais contra-ataques letais. O irrequieto Reinildo roubou bola e passou por dois contrários para, da linha do fundo, cruzar para o cabeceamento do “capitão” Maninho, que acertou em cheio.

 

O Chibuto não acreditou. Procurou o golo do empate, mas os seus atacantes eram perdulários no momento da verdade. E assim foi-se ao intervalo.

 

A segunda parte começou novamente com a turma de Lucas Barrarijo, que conhece bem todas as esquinas do “caldeirão”, a entrar bem-disposto para mudar o rumo dos acontecimentos. O golo do Chibuto esteve à vista, aos 52 minutos, quando Cedric, cara-a-cara com Willard, atrapalhou-se rematando ao lado da baliza.

 

O golo do empate surgiu aos 59 minutos, por intermédio de Chicualacuala, numa brincadeira da defensiva “locomotiva”. Jossias roubou a bola ao recém-entrado Emídio, na zona proibida, e de seguida serviu a Cedric, que cruzou para o remate forte de Chicualacuala, sem hipótese de defesa de Willard.

 

Daí em diante, o Ferroviário da Beira acordou, tendo carregado no seu acelerador, mas estava diante de uma equipa do Chibuto bem estruturada, sobretudo na defesa, anulando todas as investidas dos donos da casa, estes que viram o fim do seu sonho a ruir aos pés dos gazenses.

 

A equipa de arbitragem tem nota razoável. Arlindo Silvano assinalou faltas a favor do Chibuto em detrimento do Ferroviário, para além do desentendimento com os seus auxiliares. Mas não influenciou no resultado final.

 

FICHA TECNICA

 

ÁRBITRO: Arlindo Silvano, auxiliado por Baltazar Hilário e Carlos Guambe. Afonso Xavier foi o quarto árbitro.

 

FER. BEIRA: Willard; Elísio (Emídio), Mambucho, Cufa e Edson; Reinildo, Paito, Ricardo, Maninho (Jacob), Mário (Gildo) e Nelito.

 

CHIBUTO: Zacarias; Cristopher (Adebayor), Maninho, Jossias, Chawa (Chiganda), Chiculacuala, Obel, Narciso, Cedric; Omar e Dário Chissano (Luís).

 

DISCIPLINA: cartões amarelos para Elísio e Cufa, ambos do Ferroviário da Beira.

 

LAITON SIFA

 

 

Fonte:Jornal Noticias