Saltar para: Post [1], Comentários [2], Pesquisa e Arquivos [3]

centro de documentação e informação desportiva de moçambique

Este blog tem como objectivo difundir a documentação de carácter desportivo

centro de documentação e informação desportiva de moçambique

Este blog tem como objectivo difundir a documentação de carácter desportivo

ENOQUE JOÃO: Não sou “tuga”, sou moçambicano

ej1.gif

 

O CANDIDATO, que se apelida ser do povo, começou por lançar uma chamada de atenção aos órgãos de comunicação social ao dizer que não gostou de ouvir ser chamado de candidato “tuga”. “Eu não sou um candidato ‘tuga’, sou um moçambicano que muito fez pelo país e continua a fazer. Desde as grandes cheias de 2000 que venho ajudando. Na altura ofereci equipamentos desportivos. Sou moçambicano que gostaria que me respeitassem e me tratassem como tal. Peço à Imprensa que modere isso”, afirmou, ajuntando que os actos xenófobos dos sul-africanos que nós criticamos, estamos a aplicar em nós próprios.

 

De seguida é que começou por explanar o que realmente pretende alterar no futebol moçambicano. “O meu lema é Mudar, Potencializar, Inovar e Progredir. Penso que é disto que este país precisa. Uma das coisas que mais me entristeceu na visita que fiz às associações é que apenas meia dúzia dela tem sede. Quero neste mandato de quatro anos mudar isso”, frisou, lamentando o facto de as províncias de Manica e Nampula não terem sede. “Não é concebível que Manica e Nampula não tenham sede. Tenho a oportunidade de trazer os parceiros europeus, da América Latina e dos Estados Unidos que estão dispostos a apoiar, mas não posso trazê-los, senão virão esta vergonha.

 

SEDE EM NAMPULA

 

Para dar a volta a esta realidade, Enoque João prometeu, ainda este ano, lançar a primeira pedra para a construção da sede em Nampula. “Ainda este ano quero dar início à construção de uma sede em Nampula. Eu próprio estive em Nampula, o espaço já foi cedido pelo município daquela cidade, o que já é um grande passo, e caso ganhe as eleições irei lançar a primeira pedra.

 

CLUBES “APERTAM” CANDIDATO

 

Abertas as sessões de perguntas por parte dos clubes ao candidato, António Fidalgo (Tonecas), vice-presidente do Ferroviário de Maputo, deu o pontapé de saída ao perguntar donde virá o dinheiro para suportar as mudanças que pretende implementar. Falar é bonito. É fácil apontar o dedo à ferida, mas gostaria de saber donde virá a capacidade financeira para corresponder com tudo o que disse?

 

Como já tinha dito, tenho várias parcerias a nível da Europa”, esta foi a resposta de Enoque João, que em seguida sofreu um novo ataque do representante dos “locomotivas”. Será que os europeus irão mesmo apoiar, já que é de conhecimento de todos que atravessam uma grande crise financeira?

 

O candidato, sempre com uma resposta na ponta da língua, respondeu com uma pergunta: “Como é que Cabo-Verde é apoiado por Portugal?”.

 

FORMAÇÃO ESQUECIDA

 

Na sua apresentação, Enoque João esqueceu-se de falar da formação e bem atento nesta matéria mostrou-se o chefe do departamento de futebol do Matchedje, Matusse, que abordou o tema.

 

Em resposta, Enoque João defendeu ser este um dos objectivos prioritários. “A formação terá o seu espaço reservado, mas é preciso reformular os métodos de treinamento. Deve existir uma coisa que se chama especificidade de treinamento. Os jogadores não são iguais e por isso os treinos não podem ser iguais. Posso dar vários exemplos. Eusébio teve que trabalhar muito para ser bom jogador e o Coluna era um superdotado. Não precisava de fazer muito esforço. Faço a mesma comparação com Ronaldo (trabalhador), Messi (dotado) e Sitoe (trabalhador), Gil Guiamba (dotado).

 

 

Fonte:Jornal Noticias

1 comentário

Comentar post