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centro de documentação e informação desportiva de moçambique

Este blog tem como objectivo difundir a documentação de carácter desportivo

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ENH, 2-MAXAQUENE, 1 - Nem a magia de Isac disfarçou cansaço “tricolor”

 

A NÍTIDA falta de imaginação, lentidão nas transições das jogadas do meio campo ao ataque, debilidade física de algumas unidades causada pela viagem atribulada da turma de Chiquinho ao jogo caracterizaram a pobre actuação do Maxaquene que, mesmo com a magia do mestre Isac ao puxar a equipa que se arrastava nas quatro linhas, foi suficiente para disfarçar o cansaço dos “tricolores”.

 

Os primeiros dez minutos da contenda foram de total domínio dos donos da casa que muito fizeram para ganhar os três pontos em disputa, tendo o Maxaquene sobrevivido neste período graças a altura do guarda-redes Guirrugo que parava todos cruzamentos bombeados de todas alas principalmente do lado direito onde actuavam Vasil e Paulo.

 

Como corolário do bom início do jogo, os “hidrocarbonetos” se aditaram no marcador aos 15 minutos por intermédio de Abílio na conversão de uma grande penalidade castigando uma entrada violenta na área do rigor contra o sempre irrequieto Etim que, depois de varrer a área, se preparava para atirar a contar.

 

Os aficionados da turma da casa nem tiveram tempo suficiente para celebrar este golo, pois dois minutos depois, Isac, sempre ele, abriu o livro e estilhaçou a muralha defensiva mostrando mais uma vez ser um jogador de capacidade técnica impressionante. Recebeu a bola do lado esquerdo do seu ataque, trocou olhos a dois defesas, flectiu para vértice direito da grande área, levantou a cabeça, escolheu o ângulo mais distante do David e guardou a bola na “gaveta” para o gáudio dos adeptos tricolores que se levantaram para puxar pela vitória. Estavam decorridos 17 minutos.

 

Entretanto, o empate não acordou a equipa do Maxaquene, continuou a cometer graves erros de marcação. Amarash, Paulo, Mathombe e Etim eram diabos a solta que baralhavam facilmente o meio campo do Maxaquene, onde Wisk, sozinho, não chegava para as encomendas. Até ao final da primeira parte o ENH dispôs-se de seis pontapés de canto contra nenhuma do lado contrário.

 

Na segunda parte o jogo continuou sob controlo dos donos da casa, situação que obrigou o timoneiro “tricolor” a mexer o banco. Fez entrar Massaua e Eduardo, mas nem um, nem outro, fez diferença no jogo, pelo contrário o ENH continuou ser astuto, dando indicações de ser uma  equipa próximo de um conjunto que vai dar de falar nesta prova, principalmente pelas técnicas  do Amarash,  Paulo e  Chisijoke.

 

A saída forçada do Isac, com lágrimas no rosto e um dos poucos informados dos forasteiros, afastou por completo o Maxaquene na luta pela vitória e foi obrigado a fazer uma substituição por Talapa, que não evitou que o ENH chegasse a vitória num golo de belo efeito de Paulo que se exibiu a contendo neste jogo.

 

O árbitro do jogou, Paulo Buque, muito pesado, quase que comprometia a sua actuação, pois muitas vezes as suas sinaléticas beneficiavam o infractor.

 

FICHA TÉCNICA

 

ÁRBITRO: Paulo Buque, João Paulo e José Mula. Quarto árbitro: Celso Alvação.

 

ENH:David; Vasil, Filipe, Barnaba e Sergito; Abílio, Amarash, Matlombe, (Manuel) Paulo; Etim (Chisijoke) e Eurico (Goncalves).

 

MAXAQUENE:Guirrugo; Paíto (Eduardo), Manuelito, Dangalira, Mayunda; Bernardo, Butana, Wisk, Nito (Massaua); Lukmen e Isac (Talapa).

 

ACÇÃO DISCIPLINAR: Cartões amarelos para Etim e Mayunda.

 

 

VICTORINO XAVIER

 

 

 

Fonte:Jornal Noticias