Dois clássicos no arranque do Moçambola-2019
DOIS apetecíveis clássicos pela zona sul logo na primeira jornada do Moçambola-2019, prova que arranca a 30 de Março com o término previsto para 3 de Novembro. Trata-se dos embates entre o Maxaquene e o Costa do Sol, que soma por vitórias os quatro jogos disputados este ano, segundo ditou o sorteio realizado ontem a noite. No outro grande desafio da jornada inaugural na zona sul vai opor o vice-campeão, Ferroviário de Maputo, ao regressado Desportivo de Maputo.
A primeira jornada da zona sul fica completa com a disputa dos encontros entre Incomáti Xinavane-Clube do Chibuto e Liga Desportiva de Maputo-ENH de Vilankulo.
CAMPEÃO APADRINHA REGRESSO DO PÚNGUÈ
Ao nível da zona centro/norte o regressado Têxtil do Púnguè vai receber na primeira jornada o bi-campeão nacional, Uniao Desportriva do Songo, numa ronda que contempla ainda o clássico da zona centro entre o Ferroviário da Beira e o Textáfrica, no Caldeirão. Em Nampula teremos um choque entre os “locomotivas” da capital do Norte e os de Nacala e o estreante Baia de Pemba terá pela frente o Desportivo de Nacala.
Entretanto, pelo facto de o modelo ter sido aprovado tardiamente, o executivo de Ananias Couana não disponibilizou ainda todo calendário da prova
VENCEDORES DIVIDEM 950MIL
Para além do sorteio, a noite teve igualmente espaço para a atribuição de prémios aos melhores da época passada, numa gala com animação e música através da actuação de Nélson Nhaxungwe e um momento de balançar a cintura através de dança de ventre.
A União Desportiva do Songo (UD Songo), na qualidade de campeão nacional de 2018, recebeu das mãos de administrador António Macamo, do Standard Bank, o cheque no valor monetário de 600 mil meticais.
Ao Ferroviário de Maputo (54 pontos), na qualidade de vice-campeão, coube a Alberto Simango Jr. entregar o cheque de 150 mil meticais.
A equipa fair-play foi (50mil) o despromovido Sporting de Nampula, que obteve 33 pontos depois de ver seus jogadores admoestados com dois cartões vermelhos e 27 amarelos ao longo das 30 jornadas.
Já a nível dos prémios individuais, Ema Novo recebeu o prémio de melhor árbitra de 2018, eleita na combinação de pontos dos delegados da Liga Moçambicana de Futebol e Conselho Nacional de Árbitros de Futebol (CNAF). Em dez jogos dirigidos, a juíza obteve um total de 269 pontos, uma média de 26.90 pontos, sendo 189 dos delegados e 80 da CNAF e foi premiada com o valor de 50 mil.
O antigo número um da baliza do Costa do Sol, José Guirrugo (transferido para o Incomáti), foi o guarda-redes menos batido. Sofreu 14 golos em 26 partidas (2340minutos). Ausente por estar no estágio da selecção, o seu representante (Artur Faria) recebeu um cheque de 100 mil meticais. O melhor marcador com 12 golos
Stélio Ernesto “Telinho”, da Liga Desportiva de Maputo (agora na UD Songo), não foi premiado por não ter atingido o mínimo de 20 golos estabelecido pela organização.
Lembre-se que do Mocambola foram despromovidos os clubes Sporting de Nampula, 1° de Maio de Quelimane e UP de Manica.
Campeonato dividido em dois grupo
OS dezasseis clubes filiados na Liga Moçambicana de Futebol (LMF) aprovaram na tarde de ontem, por unanimidade, em Assembleia-Geral ordinária realizada em Maputo, um novo modelo de disputa do Moçambola, que divide as equipas em dois grupos, nomeadamente sul e centro/norte.
Cada grupo terá oito clubes que disputarão uma primeira fase no sistema de todos contra todos em duas voltas, apurando-se para a segunda fase, designada nacional, os primeiros quatro classificados de cada série.
Assim, no sul vão competir as equipas da Liga Desportiva de Maputo, Ferroviário de Maputo, Maxaquene, Costa do Sol, ENH, Desportivo, Chibuto e Incomati. No centro/norte estão agrupados União Desportiva do Songo, Ferroviário da Beira, Textáfrica, Têxtil de Púnguè, Ferroviário de Nacala, Ferroviário de Nampula, Desportivo de Nacala e Baía de Pemba.
Na reunião de ontem não ficou decidido o formato de despromoção das equipas pior classificadas, ou seja, que não se vão apurar para a fase nacional.
Esta indefinição resultou do facto de que este modelo foi improvisado pelos clubes no calor dos debates, depois de rejeitarem a proposta sustentável apresentada pela direcção da LMF, a qual defendia uma primeira fase com a divisão dos 16 clubes em quatro grupos de quatro equipas cada, obedecendo a região norte, centro e sul com dois grupos, considerando que esta última zona tem oito equipas qualificadas.
Ananias Couana, presidente da LMF, defendeu, na ocasião, que não é possível continuar com o campeonato clássico de todos contra todos em duas voltas devido a crise económica financeira, por isso, era importante aprovar-se um novo modelo alternativo. Os clubes emendaram a proposta e agora a LMF ficou com o TPC de garantir o dinheiro em falta para as viagens aéreas na primeira fase para as equipas do centro/norte e também apresentar uma proposta de modelo de despromoção do campeonato.
Entretanto, os clubes aprovaram por unanimidade outros documentos submetidos pela direcção da LMF para apreciação dos delegados, designadamente os relatórios de actividades e contas de 2018 e o plano de actividades e orçamento de 2019.
Telinho já recebeu a Nissan HardBody
STÉLIO Ernesto “Telinho” falhou os 20 golos para receber o prémio de melhor marcador, mas viu o seu empenho ser reconhecido como MVP no âmbito do “Prémio Desafio Melhor Jogador do Moçambola 2018”.
Depois de ter conquistado por três ocasiões o prémio mensal e por 11 o semanal, Telinho levou para casa uma viatura Nissan Hardbody, resultado de uma parceria entre a Sociedade do Notícias, Nissan Motocare, LMF, Petromoc, Zap, Lacatoni e Fidelidade.
Houve espaço para certificados de honra aos parceiros da LMF entre eles a Sociedade do Notícias, que promoveu o Prémio Desafio.
Fonte:Jornal Noticias