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centro de documentação e informação desportiva de moçambique

Este blog tem como objectivo difundir a documentação de carácter desportivo

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Diomba quer mais equipas de Gaza no Moçambola

O GOVERNADOR de Gaza, Raimundo Diomba, prometeu mais uma equipa no Moçambola em virtude dos projectos em curso visando a construção e recuperação de infra-estruturas desportivas, com destaque para o arrelvamento do campo de Ferroviário de Gaza, bem como a construção do Complexo Desportivo na região de Maetane, em Chonguene.

 

Diomba falava ontem na cerimónia de abertura do XIV conselho coordenador do Ministério da Juventude e Desportos, que decorre em Chidenguele, sob o lema “Jovens e Desportistas engajados na preservação da Paz e Unidade Nacional”. Estas são algumas das intervenções feitas ano passado no desporto com apoio do Governo provincial, que aposta igualmente na consolidação do Chibuto no Moçambola, que este ano chegou à final da Taça de Moçambique.

 

Na ocasião, o ministro da Juventude e Desportos, Fernando Sumbana Júnior, que procedeu a abertura do evento, que prolongar-se-á até amanhã, lamentou facto de o XIV conselho coordenador acontecer numa altura em que o país está de luto pela perda de figuras de proa e de renome no contexto desportivo nacional e mundial, começando por Eusébio da Silva Ferreira, falecido em Janeiro último, Cândido Coelho e Mário Esteves Coluna, que perderam a vida mês passado, todos vítimas de doença.

 

Para além de alguns atletas que se destacaram internamente, casos de Nelinho, ex-futebolista do Costa do Sol, e o “capitão” Mano do Têxtil do Púnguè. Recordou que 2013 foi um ano de conquistas, com destaque para o segundo lugar no Afrobasket pela selecção feminina, que permitiu a qualificação de Moçambique para o Mundial de Turquia, em Setembro próximo, destacando igualmente a capacidade organizacional dos moçambicanos para grandes eventos desportivos, facto que tem conferido ao país maior prestígio e reconhecimento continental e mundial.

 

Restam-nos seis meses para o Mundial e a selecção precisa de estagiar e competir fora. Já é tempo de a selecção começar a trabalhar.

 

O Governo fez a sua parte que é estabelecer parcerias e buscar fundos para a selecção. Agora cabe à federação e treinadores fazer a sua parte de modo que os feitos no Afrobasket se reflictam na Turquia”, advertiu Sumbana.

 

O titular da pasta da Juventude e Desportos realçou que a presença de Moçambique no CAN-Interno, na vizinha África do Sul, apesar de menos brilhante, a contratação de moçambicamos para campeonatos europeus e de outras esferas do mundo demonstra que o Moçambola é uma prova com alguma qualidade.

 

 

Depois dos X Jogos Africanos, Moçambique conseguiu com modalidades de menor expressão, tais como canoagem, vela, taekwando, entre outras, grandes êxitos. Isso denota que, transcorridos dois anos, os Jogos Africanos deixaram algum legado que já esta surtir efeitos”, elucidou.

 

Durante o encontro de balanço do MJD, o sector vai passar em revista a situação das infra-estruturas desportivas e os projectos na manga, alguns dos quais em curso, tais como a construção do campo em Nhamatanda, em Sofala, através do dinheiro saído do fundo dos “Sete milhões”; de Muahuvire, em Nampula, entre outros recintos na rota do Moçambola, como é o campo do Ferroviário de Quelimane, que corre o risco de jogar fora de portas devido aos constrangimentos no processo visando a colocação da relva sintética.

 

SALVADOR NHANTUMBO

 

 

Fonte:Jornal Noticias