DESPORTIVO E FERROVIÁRIO DE QUELIMANE: Eles não se podem queixar de apoio

O DESPORTIVO de Maputo e o Ferroviário de Quelimane não se podem queixar da falta de apoio da sua massa associativa caso não logrem os seus intentos no final da presente temporada futebolística.
Sempre que os “alvi-negros” jogam na sua casa emprestada, Estádio Nacional do Zimpeto, são acompanhados por numerosos adeptos, que do primeiro ao último minuto vivem de forma frenética as emoções das partidas. No domingo, no Zimpeto aconteceu o mesmo. A equipa foi muito puxada pelos ferrenhos adeptos até à vitória, por 4-2. Vuvuzelas, gritos e ovações eram as formas de apoio à equipa.
Mas, se o Desportivo tem essa proeza quando joga em casa, o Ferroviário de Quelimane nem se quer necessita de jogos caseiros para se sentir acompanhado. Em Maputo, no domingo, fez o seu segundo jogo, depois da derrota frente à Liga Muçulmana na quinta jornada, onde contou com centenas de adeptos, incluindo o governador da Zambézia e o Presidente do Município de Quelimane.
No Zimpeto frente ao Desportivo, o apoio intensificou-se, a dada altura parecia que o jogo tivesse lugar em Quelimane, pois os adeptos do Ferroviário faziam mais barulho em relação aos da equipa da casa, quando a turma da Zambézia estava em vantagem. Aliás, no Zimpeto houve um desafio entre as claques, mas como diz o velha ditado, quem ri melhor é o último, prevaleceu a falange de apoio dos “alvi-negros”, pois as “águias” venceram, por 4-2.
Outro aspecto que salta à vista em relação aos adeptos “locomotivas” é o civismo. Sempre que a sua equipa se encontrasse em dificuldades de explanar o seu jogo, estes (adeptos) optavam por se calarem, diferentemente dos “alvi-negros” que faziam pressão ao árbitro, proferindo, nalguns momentos, impróprios de todo o tipo.
Mas em todo o caso, as duas claques estão de parabéns, o futebol tanto precisava deles, pois sem público, esta modalidade parece comida sem sal.
Fonte:Jornal Noticias