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centro de documentação e informação desportiva de moçambique

Este blog tem como objectivo difundir a documentação de carácter desportivo

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COSTA DO SOL GANHA VANTAGEM FERROVIÁRIO E MAXAQUENE EMPATAM

 

COSTA do Sol está em vantagem na Taça de Moçambique/Mcel depois de vencer ontem, no seu reduto, a União Desportiva do Songo, por 1-0, em partida da primeira “mão” das meias-finais.

 

No outro embate, o Ferroviário de Maputo e o Maxaquene empataram, na Machava, sem abertura de contagem. Estes desfechos abrem boas perspectivas para os embates decisivos, uma vez que os “canarinhos” terão de ir jogar no terreno difícil do Songo, enquanto o confronto entre os gigantes da capital do país será no Estádio Nacional do Zimpeto, casa emprestada dos “tricolores”.

 

FER. MAPUTO, 0-MAXAQUENE, 0: PREVALECEU O NULO!


MAIS um nulo verificou-se em mais um confronto (em menos de um mês) entre o Ferroviário e  o Maxaquene, numa partida bem disputada na qual o grande ausente foram mesmo os golos, pois oportunidades para que aparecessem foram inúmeras, sobretudo do lado “locomotiva”.


Num Estádio da Machava com uma boa moldura humana, as duas formações entraram tímidas e a jogar sem pressa, até porque as temperaturas altas que caracterizam Maputo nos últimos dias não favoreciam a um jogo frenético, sobretudo no primeiro tempo. Os “locomotivas” tomaram as rédeas do desafio, aliás, jogando em casa havia necessidade de arriscar um pouco mais para ir à segunda “mão”, no terreno alheio, com alguma vantagem. O Ferroviário teve maior volume ofensivo, mas tinha dificuldades imensas no último passe, com o agravante de esboçar jogadas de forma algo denunciada. A estas alturas, o Maxaquene jogava na expectativa, com apenas Isac no ataque, jogador que era bastante solicitado pelas diagonais de Paíto e Bruno na esquerda.


O endiabrado Diogo foi o primeiro a ameaçar (a tão ameaçada) a baliza “tricolor”, mas viu Guirrugo a proporcionar-lhe uma defesa espectacular. Gito, outro elemento “locomotiva” em bom plano, chegou ligeiramente atrasado para concluir um centro bem tirado por Jair, com Guirrugo já fora do alcance do esférico, que passou ao lado. Um centro de Gito quase obrigava Nito a fazer um auto-golo, mas Timbe fez um corte involuntário para fora. A avalanche “locomotiva” era enorme, mas o golo teimava em não aparecer. Aliás, basta olhar para aquela perdida de Maurício, aos 41 minutos, que depois de receber um cruzamento milimétrico de Gito cabeceou para uma defesa assombrosa do guardião “tricolor”, já em desequilíbrio, sobre a linha do golo, na mais flagrante oportunidade de todo o primeiro tempo. Esta jogada aconteceu pouco depois de Isac ter visto César a proporcionar uma boa defesa depois de um remate rasteiro feito a meia-volta.


Já sobre o intervalo, o capitão Paíto, num lance típico, fez um portentoso remate do meio da rua  que quase dava em golo, tendo valido um ligeiro toque de um defesa do Ferroviário que permitiu que a bola saísse caprichosamente ao lado.

 


No reatamento, o jogo ficou mais aberto e emotivo, numa altura em que o calor tendia a diminuir. O Maxaquene entra mais ousado e sem qualquer rodeio, como havia acontecido na primeira metade. Whisky, depois de ganhar espaço à entrada da área, descaído à esquerda, encheu o pé para a figura do atento César, que pouco depois ganhou dois confrontos directos com Isac, mantendo inviolável a sua baliza. Depois do susto, o Ferroviário voltou a “pegar” na contenda, encostando os “tricolores” à parede. A baliza de Guirrugo é ameaçada, mas o vício dos falhanços prevalecia. Que o diga Maystyle, que aos 83 minutos desperdiçou um centro tirado por Chiza, com conta, peso e medida, com um cabeceamento por cima, sem oposição e na boca do alvo.


O nulo prevaleceu, num bom jogo. A equipa da arbitragem, liderada por António Munguambe, esteve à altura dos acontecimentos.


FICHA TÉCNICA


ÁRBITRO: António Munguambe, auxiliado por Baltazar Hilário e Salomão José. O quarto foi Jordão Chijamela

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FER. MAPUTO: César; Jeitoso, Mabucho, Edmilson, Sassi, Chiza, Timbe, Jair, Diogo, Gito (Dudú) e Maurício (Mastyle).


MAXAQUENE: Guirrugo; Nelson (Talapa), Zabula, Nito, Bernardo, Paíto, Whisky (Manuelito), Fachi, Bruno, Danilo (Mayunda) e Isac.


Disciplina: Amarelo para Talapa (Maxaquene).

 

 

SÉRGIO MACUÁCUA

 

 

Fonte:Jornal Noticias