COSTA DO SOL
Com o fim da época 2014, que mais uma vez foi desastrosa para os “canarinhos”, a Direcção da colectividade, juntamente com a equipa técnica, procuraram ir ao mercado colmatar algumas lacunas, ao mesmo tempo que prescindiam de jogadores que já não conseguiam fazer a diferença em campo.
David, Moses, Themba e Alvarito tiveram de ser dispensados e para os seus lugares chegaram M’fiki, Jojó, Cosme e Gerson, só para citar alguns. À primeira vista há uma melhoria muito clara, o Costa do Sol joga um futebol vistoso, alegre, como uma equipa que realmente quer lutar pelo título.
Tem um ataque muito criativo, veloz e um meio-campo de visionários como são os casos de M’fiki, Shimango e Paulo. Na defensiva parece-nos que Campira terá de ceder o seu lugar a Gerson, ao mesmo tempo que João Mazive vê o seu lugar seriamente ameaçado por James como lateral direito.
Mas é no ataque onde Nelson Santos poderá ter dor de cabeça: na Taça de Honra Jojó jogava na posição nove. Mas na verdade o internacional moçambicano é um extremo de raiz. Entretanto, no plantel há dois pontas-de-lança de natureza, Cosme e Parkim, este último sem lugar cativo.
Resumindo, o Costa do Sol terá de saber colocar as “pedras” no lugar, pois a qualidade existe no plantel. Mas uma das prioridades seria melhorar a eficácia na finalização e alguns processos defensivos, casos de desarmes, sobretudo por parte de Gerson, que aparenta ter lacunas nas jogadas de um-para-um.
Fonte:Jornal Noticias