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centro de documentação e informação desportiva de moçambique

Este blog tem como objectivo difundir a documentação de carácter desportivo

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Construir um castelo para depois destrui-lo

 

Caiu ontem o pano sobre o primeiro Mundial de Patinagem, evento que durante duas semanas tornou as movimentadas ruas de Nanjing ainda mais agitadas.

 

Moçambique entrou bem na fase de grupos, onde terminou em segundo lugar. Mas depois veio o descalabro, terminando a prova em último lugar da tabela geral. Enquanto isso, a Espanha sagrou-se campeã do evento, ao vencer no desempate das grandes penalidades a sua similar de Portugal (2-1), depois de empate a três no tempo regulamentar e no prolongamento.

 

A selecção de Moçambique, que se fez presente no Mundial de Hóquei em Patins, terminou em oitavo lugar, após a derrota de sábado diante do Chile, 9-7, mas no mínimo assegurou a manutenção no Grupo “A”.

 

Os hoquistas nacionais têm presença assegurada entre a elite do hóquei pela sexta vez consecutiva, depois de Montreux-2007, Vigo-2009, San Juan-2011, Luanda-2013, La Roche Sur-Yon/2015 e, agora, Nanjing-2017. 

 

No seu último jogo nesta competição os hoquistas nacionais fizeram quase tudo bem na primeira parte diante do Chile. Venciam por 3-1, vitória que até pecava por ser escassa, dada a grande avalanche ofensiva que haviam exercido sobre o adversário. Depois foi tudo abaixo.  Foi mesmo assim como se tivessem destruído um castelo depois de termos trabalhado feito escravos para construi-lo.

 

Deixámos de finalizar situações claras de golo e perdemos coesão defensiva. Os aguerridos chilenos - nunca desistem - deram a volta ao marcador. Chegaram a estar a vencer por 5-4 nos segundos finais da etapa complementar. Quando se pensava que o jogo estava acabado, aquela estrelinha da sorte que faltou em muitas ocasiões tratou de aparecer, quando Filipe Vaz fez o 5-5, levando a partida para o prolongamento. Nos 10 minutos do tempo extra houve mais Chile e menos Moçambique.

 

Ivo Tavares, em Nanjing

 

Fonte:Desafio