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centro de documentação e informação desportiva de moçambique

Este blog tem como objectivo difundir a documentação de carácter desportivo

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Chissano quer Strandberg

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O seleccionador nacional, João Chissano, pretende contar com o Carlos Strandberg, moçambicano que tem nacionalidade sueca, contratualmente ligado ao CSKA de Moscovo, para o compromisso da segunda mão da última eliminatória de acesso aos Jogos Africanos de 2015, mas sobretudo para os Mambas, no futuro. Refira-se que jogador já representou as selecções de Sub-17 e Sub-20 da Suécia. 

 

Depois de vários jogadores moçambicanos, que nasceram no país e fora dele, a evoluir desde tenra idade no estrangeiro, terem carta aberta para envergar a camisola da selecção nacional, abre-se uma nova hipótese. Trata-se de Sérgio Carlos Strandberg, um esquerdino que nasceu em Maputo e teve a primeira fase da sua infância no populoso bairro do Chamanculo. Strandbergtem gene de craque.É sobrinho do académico Cremildo Gonçalves, o craque que outrora desfilou a sua classe invulgar na Académica de Maputo, Maxaquene, Desportivo, Costa do Sol e selecção nacional, no final da década de 70 aos finais da de 80.

 

É com este avançado que João Chissano quer contar, se possível no jogo contra o Gana, mas, principalmente nos Mambas, num futuro breve. O avançado, contratualmente ligado ao CSKA de Moscovo, veio ao mundo a 14 de Abril de 1996, iniciando a sua carreira aos seis anos de idade, depois de viver em Gotemburgo, alinhando pelo Backa IF, clube que, mais tarde passou a chamar-se Hisingsbacka FC. Foi neste clube, que o avançado jogou pela primeira vez pelos seniores, no sétimo escalão do futebol sueco, aos quinze anos de idade.

 

Joga preferencialmente com o pé esquerdo é avançado, podendo evoluir a extremo, como a ponta-de-lança. Com um metro e oitenta e cinco centímetros e oitenta e cinco quilos de peso dá enorme trabalho aos defesas contrários e marca muitos golos. Aliás, esse seu poderio levou que o Sporting Clube de Portugal se interessasse por ele, apresentando, em 2014 ao BK Hacken, da Suécia, uma proposta de dois milhões de euros pelo jovem jogador.

 

Na altura, Strandberg, que em 2013 deu nas vistas no Mundial de sub-17, contribuindo para o terceiro lugar da Suécia (marcou um golo no jogo de conferiu essa classificação), disse que era uma boa opção, tendo em conta a sua apetência de trabalhar e lançar talentos para o futebol mundial, mas o negócio não teve desenvolvimentos.


Além dos golos que marca, o encanto do seleccionador nacional no jogador é a forma como ele confessa que trabalha: um jogador que trabalha duro e que dá sempre cem porcento para se superar.

 

Joca Estêvão

 

Fonte:Desafio