Campeões nacionais defrontam Zimamoto do Zanzibar no Caldeirão do Chiveve
Beira, vamos lá…
Domingo, as atenções estarão viradas para o fervoroso e infernal caldeirão do Chiveve, onde o Ferroviário da Beira recebe o Zimamoto do Zanzibar, em jogo da segunda "mão" da fase preliminar da Liga dos Campeões Africanos em futebol. Decerto, o público irá marcar presença em peso para espevitar os campeões nacionais.
O Ferroviário da Beira, que teve um trambolhão na primeira "mão" – perdeu por 2-1 –, tem que se transfigurar e apagar a pálida imagem deixada há sete dias. Os “locomotivas” não se encontraram e cometeram erros que acabaram sendo fatais. Aleixo Fumo terá que montar uma equipa com maior profundidade, capacidade de sofrimento e capaz de obrigar o Zimamoto a cometer erros.
Os “locomotivas” da Beira têm que jogar no limite e ser acutilante no ataque, onde Nelito, Dayo e Maninho são os personagens principais com a missão de tirarem melhor proveito do volume ofensivo que a sua equipa criar.
Nada de falhanços escandalosos como no embate da Supertaça Mário Coluna em que apareceram em situações privilegiadas para marcar e simplesmente fizeram aquilo que não se recomenda a um avançado. Os níveis de concentração devem ser elevados.
Andro, médio com capacidade de criar desequilíbrios, poderá ser uma peça fundamental na manobra ofensiva dos campeões nacionais.
Controlar os níveis de ansiedade é outra arma que o Ferroviário da Beira devera usar. Pois, na ânsia de querer chegar o mais cedo possível ao golo e caso tal não aconteça, os jogadores poderão em algum momento ficar apreensivos. Os primeiros 15 minutos serão determinantes, neste aspecto, para os campeões nacionais.
Fonte:Opais