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centro de documentação e informação desportiva de moçambique

Este blog tem como objectivo difundir a documentação de carácter desportivo

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Campeões eufóricos com a façanha

OS novos campeões nacionais de boxe em diferentes divisões estavam visivelmente felizes com as vitórias conseguidas nas finais disputadas no domingo no pavilhão do Estrela Vermelha, na cidade de Maputo, que segundo eles não foram fáceis dada a resistência que deram os respectivos adversários. Porém, há quem diga que a final foi uma espécie de um treino, uma vez que estava habituado à combates muito mais exigentes.

 

FOI DIFÍCIL – revela Juliano Máquina (Matchedje)

 

 

Não foi fácil superar Mário Alberto (adversário na final), pois deu-me muito trabalho, apesar de ter ganho por um KO técnico. É um oponente novo para mim, nunca havia lutado com ele, o que complica ainda mais as coisas, pois antes de tudo há que se adaptar ao adversário. Esta vitória significa para mim mais responsabilidade, pois tenho de continuar a trabalhar muito para resultados positivos aqui, como nas competições internacionais”.

 

ESPÉCIE DE UM AQUECIMENTO - refere Filipe António (Estrela Vermelha)

 

 

Foi para mim uma vitória sem muitas dificuldades, por isso posso considerar que foi uma espécie de um aquecimento, um treino para mim. O adversário que tive foi muito fraco e inexperiente. Repare que sou campeão nacional desde 2008. É claro que no inicio parecia que o combate estava equilibrado, mas não; estava a estudar o adversário para descobrir os seus pontos fracos e neste aspecto fui muito bem sucedido”.

 

TIVE UM GRANDE ADVERSÁRIO – afirma Jacinto Domingos (Sofala)

 

 

Travei um combate bastante renhido e tive um adversário difícil e experiente. Felizmente também tenho muita experiencia, por isso, consegui sobressair. A vitória não foi nada fácil. Este é para mim o sexto título, mas espanta-me que nunca tenha sido convocado para a Selecção Nacional. Sempre dei tudo para representar o meu país, mas não sou chamado para honrar a bandeira. A partir de já espero ter oportunidade de competir além-fronteiras”.

 

ENFRENTEI UMA PESSOA COM MUITA FORÇA – conta Paulo Jorge (CFM)

 

Tive algumas dificuldades para vencer o combate da final devido à pujança física do meu oponente. Ele tem muita força e quando é assim não é fácil ganhar. Mas teve o combate sempre bem controlado. Até porque em termos técnicos o adversário não me criou grandes obstáculos. Agora resta-me festejar este que é o meu primeiro título e espero que apareçam mais nas próximas edições”.

 

ESTOU ORGULHOSO – segundo Lourenço Cossa (CFM)

 

É sempre um orgulho ser campeão nacional. Nesta categoria (69kgs) é a primeira vez que ganho. O combate não foi fácil, com o agravante de eu sair de uma lesão e encontrar um adversário completamente desconhecido. Mesmo assim, estou feliz e espero continuar em bom plano também na Selecção Nacional que dentro em breve vai disputar as eliminatórias dos Jogos Africanos e Olímpicos”.

 

PROVA BEM ORGANIZADA – confessa Gento Máquina (Estrela Vermelha)

 

Para além de estar feliz pela vitória que me confere o título de campeão nacional, tenho de confessar que gostei da organização deste campeonato. Diferentemente de outras edições em que tudo é feito às correrias e de forma atabalhoada, nesta prova foi diferente e houve mais representatividade. Em relação ao combate, tenho a dizer que foi difícil, pois o meu adversário é alto, o que lhe dava algumas vantagens no ataque”.

 

Deve haver mais competições – afirma Leonêncio Inácio (Academia Paulo Jorge)

 

Foi a primeira vez que me sagrei campeão nacional, estou muito satisfeito, a sensação é de uma missão cumprida, e um marco na careira. Foi uma luta difícil e renhida. O segredo da minha vitória foi atacar e atacar mais, para além do controlo dos ataques do adversário. Doravante, o objectivo é continuar a trabalhar para fazer evoluir o boxe, que infelizmente é carente em competições. Há necessidade de haver mais provas, pois esta é uma modalidade importante”.

 

 

Fonte:Jornal Noticias