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centro de documentação e informação desportiva de moçambique

Este blog tem como objectivo difundir a documentação de carácter desportivo

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BCI ainda não tem DUAT das terras do Costa do Sol

 

O BCI ainda não tem DUAT (Direito de Uso e Aproveitamento de Terra) para se sentir dono dos terrenos do Clube de Desportos da Costa do Sol. Porém, a oficialização da hipoteca já foi feita por meio de um acordo entre o Costa do Sol e o BCI, em que os “canarinhos” se comprometeram a entregar parte das suas terras e dinheiro.

 

Na nossa edição anterior levantámos a situação de uma dívida de seis milhões de dólares do Costa do Sol ao BCI, na sequência de um investimento feito com finalidade de construir um complexo desportivo, que fazia parte de um projecto de construção de duzentas e trinta moradias avaliado em cerca de setenta milhões de dólares. Este projecto previa catapultar o Costa do Sol para uma auto-sustentabilidade financeira e tornar-se numa colectividade com possibilidades de dar voos que ultrapassam o universo intramuros, ao nível de futebol, e nas outras modalidades conseguir um patamar ainda maior.

 

Na sequência do nosso trabalho, a nossa reportagem deu conta de que o Costa do Sol, na tentativa de amortização da dívida, hipotecou terrenos. Entretanto, apesar de essa tentativa de redução da dívida ter iniciado em anos anterior, ainda não foi possível regularizar a entrega dos referidos terrenos à instituição bancária, ou seja, até ao momento a hipoteca ainda não foi formalizada, uma vez que o BCI ainda não tem em sua posse o DUAT (documento que deve ser passado pelo município da cidade de Maputo), prevalecendo, deste modo, a dívida inicial de seis milhões de dólares do Costa do Sol.

 

Mesmo sem o DUAT, o documento passado a favor do BCI impede que os “canarinhos” negoceiem os referidos terrenos (a desanexação já foi feita) sem o conhecimento da instituição bancária envolvida no assunto.

 

Uma fonte do desafio disse que, pela não negociação a terceiros do tal espaço para pagar a referida dívida “canarinha”, a próxima Assembleia-geral Ordinária, agendada para a primeira quinzena de Junho próximo, vai discutir sobre o ponto e decidir se poderá tratar do DUAT a favor do BCI ou se vai continuar à procura de um comprador que possa garantir o pagamento de cerca de quatro milhões e meio de dólares (segundo a avaliação feita pelaReal Estate Consulting, empresa especializada de Imobiliária, contratada pelo BCI) ou um valor muito superior.

 

 

Fonte:Desafio