Aleixo Fumo novo técnico de Ferroviário
ALEIXO Fumo é o novo treinador do Ferroviário da Beira, em substituição do zambiano Wedson Nyirenda, que deixou vago o cargo para treinar a selecção do seu país.
Fumo foi apresentado ontem, em conferência de imprensa, na sede dos “locomotivas” do Chiveve, na qual foi anunciado que tem vínculo até ao fim da presente temporada, ou seja, vai fazer, em princípio, os seis jogos que restam do Moçambola-2016.
Antes da sua promoção para o cargo de treinador principal, Aleixo Fumo ocupava o cargo de secretário-técnico da colectividade, tendo como adjuntos Valy Ramadane e Rockssana Guente, que compunham a equipa técnica de Nyirenda.
O presidente do clube, Boaventura Muhave, disse na ocasião que a agremiação que dirige foi acolhida de surpresa na sexta-feira pela carta da federação zambiana de futebol a solicitar os serviços de Wedson Nyirenda para o cargo de seleccionar daquele país.
O dirigente referiu ainda que “mesmo com este rude golpe, os objectivos continuam vivos na luta pelo título. Sem alternativas e para não beliscar a filosofia do trabalho iniciado ano passado por Wedson Nyirenda, a solução passou em promover Aleixo Fumo e manter os seus adjuntos”, afiançou.
Ajuntou que “não tínhamos escolha se não aceitarmos o pedido solicitado pela federação zambiana, visto que se tratava de causa nacional. Tudo fizemos para manter o técnico connosco, mas não foi possível porque a Zâmbia, que falhou o apuramento ao CAN, está apostada agora no apuramento ao Mundial”, afirmou.
Questionado se a federação zambiana observou a situação contratual que ligava Nyirenda e o Ferroviário da Beira, Muhave foi evasivo na resposta, limitando-se a afirmar que se trata de assunto interno do clube, que está sendo acautelado em ambas as partes, uma vez que o técnico tinha contrato até o final da época.
TRABALHO ÁRDUO
Já Aleixo Fumo, que vai conduzir a equipa até o fim da temporada, reconhece que tem pela frente um trabalho árduo e espinhoso em manter o Ferroviário da Beira na luta pelo título.
“Temos seis jogos pela frente e seis pontos de atraso ao líder e somos chamados a lutar até ao fim. Há que ter fé naquilo que somos capazes de fazer e eu sinto-me preparado para dar continuidade ao trabalho desenvolvido pelo meu antecessor. Estou convicto e consciente de que para sermos campeões temos de fazer um trabalho acima do normal e lutar a cada jogo, e vou depender também de ajuda de todos”, considerou.
Fonte:Jornal Noticias