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centro de documentação e informação desportiva de moçambique

Este blog tem como objectivo difundir a documentação de carácter desportivo

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Abertura amorfa abrilhantada pelo superclássico épico

 

Faltou organização, festa, luz, música, dança, público – habituaram-nos noutras ocasiões – na abertura do Moçambola/2017, este sábado arrancado no Estado Nacional do Zimpeto. Como se diz na gíria “quando não se tem cão caça-se com gato”, acabaram sendo as duas equipas a proporcionar o grande ambiente de festa no superclássico que nos lembra os momentos áureos do futebol moçambicano. Entretanto, dirigentes e governantes enaltecem o papel do Moçambola.

 

A tarde do sábado, 4 de Março de 2017, entrou para os anais da história das aberturas dos campeonatos nacionais de futebol da I Divisão, vulgo Moçambola. Para a cidade de Maputo era o regresso, após ausência prolongada da colorida festa do desporto-rei, que se reconhece o seu papel aglutinador entre as massas adeptas e amantes desta modalidade que os ingleses reinventaram e introduziram-na leis. Não fosse a indicação tardia [n.r.d. a cerimónia de abertura seria em Chimoio, mas à última hora o Textáfrica de Chimoio apresentou-se incapaz de receber toda a máquina envolvente], que dificultou toda a gama de preparação para uma prova do tamanho, sobretudo as publicidades de divulgação, que em toda a sua dimensão, desde a própria Liga Moçambicana de Futebol e o canal televisivo que detém os direitos transmissivos, foi pouca.

 

Ávidos estariam muitos, como eu, à espera de um festival de arromba para a abertura duma prova do tamanho do Moçambola, mas nada disso aconteceu, adiantando uma justificação particular de que, com o pouco timing que restava após a desistência do Textáfrica em acolher as cerimónias centrais o tempo não dava para mais.

 

Com ou sem festa o Moçambola deveria arrancar nesta data e ponto final! Por isso não foi de se desdenhar que até uma hora que antecedia a abertura oficial da edição 2017 do Moçambola, marcada para as 16.00 horas o ambiente dentro do recinto assim como fora dele estivesse ainda muito calmo, entretanto de curiosidade para os transeuntes que por ali normalmente se fazem. 

 

Gilberto Guibunda/Urgel Matula

 

 

Fonte:Desafio