A história repetiu-se no adeus à selecção
Aos 35 anos, Ricardo Muendane, ou simplesmente Dino, demonstrou que um acontecimento pode repetir-se. Depois da Líbia em 2008, o pivô da selecção nacional, voltou a conquistar, em 2016, a proeza de melhor artilheiro de Africano de futsal da África do Sul com 10 golos, agraciado com o prémio de bota de ouro no dia em que anuncia a retirada na equipa nacional.
É mesmo coisa para dizer que a história se repetiu. Em 2008, no Campeonato Africano de Futsal organizado pela Líbia, Ricardo Muendane, ou simplesmente Dino, nome para qual a indústria do futsal o consumiu, terminou a prova com 9 golos. Moçambique perdia o terceiro lugar para Marrocos – perdemos por 4-1 – mas Dino levava o troféu de melhor marcador como corolário do seu faro com a baliza contrária. Oitos anos depois e em palco diferente, o pivô volta a destacar-se na primeira competição africana que qualificava as primeiras três selecções para o Mundial da Colômbia, em Setembro próximo.
– Em 2004, quando Inácio Sambo estreou-te pela selecção nacional, era te imaginável que, agora em 2016, seria por duas vezes, vencedor de bolas de ouro em Campeonatos Africano das Nações em futsal…!
– São muitos anos na selecção nacional e sempre em busca de coisas grandes. A selecção nacional é onde aparecem e passam aqueles jogadores que se destacam nas equipas. Saber que de 2004 a 2016 consigo estar sempre em forma e conseguir ser convocado para os compromissos da equipa nacional, é uma honra. Era difícil imaginar mas como disse, o bjectivo foi sempre lutar para conquistar coisas grandes, colectiva e individualmente.
Fonte:Desafio