A CAMINHO DA RAS: ENH busca “gás” em Maputo
A EQUIPA da Empresa Nacional de Hidrocarbonetos (ENH), que se vai estrear no Moçambola-2015 em representação da província de Inhambane, está desde quarta-feira na capital do país para realizar alguns jogos de preparação com equipas do primeiro plano do futebol nacional.
Segundo garantiu o timoneiro dos “hidrocarbonetos”, Eurico da Conceição, antes de seguir à cidade sul-africana de Joanesburgo para dar continuidade a preparação da época, a equipa defrontou ontem o Desportivo do Maputo e deverá jogar sábado com o Maxaquene.
Na terra do “Rand”, a equipa de Vilankulo vai permanecer cerca de 12 dias, sendo que além de treinos bidiários vai realizar quatro jogos amigáveis com equipas sul-africanas.
Eurico da Conceição que juntamente com seu adjunto, Artur Romão, receberam voto de confiança para conduzir a equipa no Moçambola, depois do êxito de qualificação para a prova máxima do desporto-rei no seu primeiro ano de existência, ambiciona ter 29 jogadores no plantel.
“Já identifiquei jogadores que acho que podem levar o clube aos objectivos pretendidos, nomeadamente lutar por uma melhor classificação possível. Podem contar connosco, não seremos bombos da festa, vamos ombrear de igual para igual com os chamados candidatos naturais aos títulos”, garantiu Eurico da Conceição.
Para continuar a fazer de Vilankulo local de “massacre” aos adversários, Eurico da Conceição foi buscar Betinho, Abílio e Busch (ex-Maxaquene); César Bento (ex-Desportivo de Maputo); Eurico (ex-HCB); Dionísio e Tawinha (ex-Ferroviário de Quelimane); Cândido (ex-Desportivo de Nacala); Ali Kadre (ex-Têxtil do Púnguè); Balaca (ex-Estrela Vermelha), mais dois estrangeiros, sendo um malawiano e outro congolês.
Deste lote de caras novas na equipa de Inhambane, juntam-se aos que fizeram parte da equipa no ano passado, nomeadamente Sergito, Gonçalves, Pires, Chimbomane, Mwinhe, Hilário, Abdul, Paulino, Onésio, Valdo entre outros.
Entretanto, grande parte dos jogadores que na abertura da temporada foram convidados a tentarem a sua sorte foram dispensados pela equipa técnica, incluindo alguns que já tinham contratos assinados com a direcção.
São os casos, por exemplo, de Charles, defesa central e antigo capitão do Vilankulo que depois de assinar por duas épocas foi tido como inapto pela equipa técnica. Na mesma situação, está o guarda-redes Valério que igualmente foi dispensado.
“Alguns atletas que treinaram connosco não sei como chegaram aqui. Na avaliação que fizemos no terreno, dos cerca de 50 atletas que tínhamos aqui no início, purificamos muitos e achamos que estes 29 estão em condições de representar condignamente a equipa”, esclareceu o técnico principal da colectividade.
VICTORINO XAVIER
Fonte:Jornal Noticias