Veni, vidi, vici. Meritocracia, pois claro, a ditar uma estreia estrondosa na National Junior College Athletic Association- NJCAA- com a conquista do título na “Pahandle Conference” e nomeação como melhor jogadora da semana da região VIII, em Fevereiro. Para o efeito, concorreu o duplo-duplo (22 pontos e 11 ressaltos) arrancado na vitória do Northwest Florida State College sobre Pensacola State College (82-62).
Mais: Chanaya Pinto é uma das 13 melhores jogadoras da região, a maior forte dos EUA com 396 pontos por jogo e média de 8.1 ressaltos.
“Rookie” no “Afrobasket” de 2017, no Mali, Chanaya Pinto falhou em Fevereiro o torneio pré-olímpico da Sérvia, prova na qual Moçambique averbou derrotas diante da Nigéria (85-51), EUA (124-49) e Sérvia (76-48).
Fica a margem temporal para, no futuro, arrasar e atingir grandes patamares! Mesmo, mesmo que ninguém tenha capacidade para prever o futuro!
A 11 de Fevereiro, Chanaya Pinto foi nomeada jogadora da semana na National Junior College Athletic Association- NJCAA- devido as excelentes exibições no Northwest Florida State College. Qual o significado desta distinção, num ano de estreia no basquetebol colegial norte-americano?
Esta distinção significou e provou-me, uma vez mais, que o trabalho compensa, pois, na verdade, ser eleita jogadora da semana numa liga com um leque de jovens jogadoras de fortes potências é de se louvar e erguer a cabeça para continuar a pisar os freios a fundo.
Chanaya Pinto foi, igualmente, indicada para equipa ideal da “All Phahandle Conference”, destacando-se com a 13.º melhor atleta com média de 396 pontos e 8,1 ressaltos por jogo…
É verdade. O meu sentimento é de trabalho e missão cumprida, pois para além de ser campeã do Pahandle Conference e do “State Championship”, sou também uma das melhores jogadoras da região, sendo ela a maior forte dos EUA.
Os targets, ou se quisermos, os dados estatísticos indicam que apresenta média de 13.9 pontos, 8.3 ressaltos, 2.8 assistências, e 25 % de aproveitamento nos tiros exteriores e 687% na linha de lances livres. Estes números vão ao encontro daquilo que eram as suas previsões, em termos de actuações na época de estreia?
Sim! O meu principal foco era chegar, ver e vencer. Foi o que eu fiz e, como podemos ver, os números e títulos não mentem. Graças a Deus, consegui mais uma vez cumprir o meu foco e objectivo.
Chanaya Pinto evoluiu, durante seis anos, no basquetebol português tendo sido distinguida várias vezes como melhor jogadora e constado do cinco ideal da Liga Portuguesa Feminina de Basquetebol ao nível dos sub-19 e equipa principal. Este ano, transferiu-se para o Northwest Florida State College. Como é que foi a sua integração nas Raiders?
Não muito difícil, visto que já tinha passado pela mesma experiência em Portugal pois, para além de jogar na equipa sénior, evoluía também nos escalões de formação sub-19. Acredito que a integração é sempre mais fácil quando estamos perante pessoas da nossa faixa etária.
Quais são as metas que definiu nesta época de estreia nos EUA?
Estar e vencer todos os pontos altos do campeonato.
“Rookie” no “Afrobasket” de 2017, no Mali, Chanaya Pinto falhou o torneio pré-olímpico da Sérvia, prova na qual Moçambique averbou derrotas diante da Nigéria (85-51), EUA (124-49) e Sérvia (76-48) falhando, desta forma, a qualificação aos Jogos Olímpicos. O que ditou, de facto, a sua ausência nesta prova?
Infelizmente, o campeonato ocorreu no decorrer do meu período académico e desportivo. Este é o meu primeiro ano cá (EUA) e é um período de adaptação a muitas coisas, dentre as quais a língua, a cultura, a nova equipa. Perder aulas e jogos por um período de 15/20 dias não seria bom para mim. Acredito que a maior parte das jogadoras que estiveram em Belgrado, na Sérvia, actuam em ligas profissionais.
O mundo vive, hoje, uma incerteza com o alastramento do Covid-19, uma pandemia que não só está a causar luto mas também a impactar nas esferas económica, desportiva e social. Como atleta, qual a mensagem que deixa ficar?
Estejamos unidos e sejamos humanos, cumprindo as medidas de prevenção e ficando de quarentena. Já já estaremos alegres a fazer o que mais gostamos.
Fonte:Opais