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centro de documentação e informação desportiva de moçambique

Este blog tem como objectivo difundir a documentação de carácter desportivo

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Este blog tem como objectivo difundir a documentação de carácter desportivo

DO SONHO A PESADELO!

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Sim! Do sonho a pesa-delo! Era de facto um grupo difícil em que Moçambique estava in-tegrado nele no Torneio Pré-Olímpico Mundial em basquetebol sénior feminino. A Série “A” congregava equi-pas do topo mundial.

 Estar diante dos EUA, Sér-via e Nigéria tornava a missão do combinado nacional deve-ras espinhosa. Mas como não se pode dar as costas a uma ba-talha, principalmente quando a tal peleja pode levar o grupo à glória! Moçambique colocou a fasquia bem elevada para lutar por uma inédita vaga nos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020. Sabia que uma vitória na es-treia transformaria o sonho em realidade.

Sem freios, depositou-se total confiança a um conjunto que até tem força de vontade, trabalha arduamente, mas está a milhas de todos adversários que participaram da derradeira fase de qualificação às olimpí-adas que ontem terminou. E com ele terminou igualmente o sonho de estar nas olimpía-das pela primeira vez, trans-formando-se em pesadelo! Se quisermos ser mais prag-máticos, concluiríamos que a utopia esfumou-se na jornada inaugural diante da Nigéria. Entretanto, não foi apenas a modalidade de bola ao cesto que baqueia. É que o Comité Olímpico de Moçambique ti-nha o sonho de ter a maior de-legação de todos os tempos em Tóquio. Para efeito, depositava muitas esperanças na Selecção Nacional sénior feminina, que até esteve próximo de lograr o feito e ter a primeira modali-dade colectiva em olimpíadas.

Chegar ao Torneio Pré--Olímpico Mundial e disputar diante da Nigéria - bicampeã africana e sem derrota com equipas africanas há cinco anos -, da Sérvia (anfitriã e bronze no Eurobasket), EUA (campeã mundial e olímpica) colocou os amantes e simpati-zantes da modalidade a sonhar alto. Não era para menos, estar entre as 16 melhores selecções do mundo e a uma vitória (te-oricamente) das olimpíadas animaria até aos mais pessi-mistas.

Mas era preciso ter os pésassentes no chão. Elevou-se muito alto o sonho nacional - compreensível pela iminente qualificação - mas era preciso saber igualmente que o com-binado nacional era a equipa mais fraca da prova, sem des-primor ao talento das nossas atletas e da equipa técnica.

Para contrariar estas ad-versidades, a equipa técnica solicitou a recém-empossada Federação Moçambicana de Basquetebol (FMB) um está-gio internacional. O pedido de Leonel “Mabê” Manhique e Deolinda Ngulela foi respon-dido com um estágio de 10 dias na Turquia nas vésperas da competição. A derradeira preparação contou apenas com as atletas que militam em Mo-çambique. As que evoluem na Espanha juntaram-se ao gru-po na Sérvia, enquanto as que jogam nos EUA, mais uma vez, não puderam integrar a equipa de todos nós por imperativos académicos.

 

Por: Deanof PotomPuanha
 
 
Fonte:Desafio

ABAIXO-ASSINADO ABRE ESPAÇO PARAREFLEXÃO SOBRE ELEIÇÕES NO ESTRELA

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O adiamento da As-sembleia-Geral or-dinária electiva do Clube Desportivo Estrela Vermelha, inicialmente agendada para 31 de Janeiro, pode ter sido igual-mente originado pelo abaixo--assinado de autoria de parte dos sócios, técnicos, trabalha-dores e atletas afectos à colec-tividade, que a nossa Reporta-gem teve acesso.

 Das 44 pessoas que fize-ram o abaixo-assinado, maio-ritariamente são treinadores, atletas e funcionários do clu-be, que temem pelo seu futuro com alegado plano de extinção de algumas modalidades pela única lista candidata ao pró-ximo escrutínio liderada por Ozias Fumo, este que foi antigo jogador, treinador e dirigente do clube e actualmente assume o cargo de conselheiro de di-recção, sobre assuntos ligados ao Gabinete Técnico de futebol.

Os autores do abaixo-assi-nado dizem estar apreensivos e cada vez mais preocupados com o facto de os poucos can-didatos à futura direcção se-rem pessoas que de viva voz vêm manifestando a intenção de encerrar as modalidades de hóquei, boxe e karate, alega-damente para financiarem ex-clusivamente ao futebol.

Os subscritores do docu-mento acusam a lista candida-ta de ser composta por pessoas que, mesmo no futebol, não reúnem consenso, não haven-do, desse modo, garantias de que vão trazer o crescimento do clube, numa altura em que estão em curso enormes inves-timentos e receiam correrem risco de ser interrompidos e atrasar-se ainda mais a aperta-da condição financeira da co-lectividade e que exige, desse modo, uma rigorosa gestão.

A inquietação dos autores do abaixo-assinado encontra mais razão ainda pelo facto de as modalidades que correm o risco de ser encerradas serem aquelas que deram muitas gló-rias ao clube nos últimos cinco anos, nomeadamente títulos nacionais individuais e colec-tivos.

– Por estas e outras razões que poderão ser apresentadas na Assembleia-Geral apelamos que a V. Excia considere ino-portuna a eleição que se pre-tende realizar. Não queremos passar pela mesma situação que vivemos em 2006, quan-do uma nova direcção tomou posse, ninguém nos explicou por que na altura o actual pre-sidente deixou o clube e por que razão pretende novamente fazê-lo, com a responsabilida-de que tem na conclusão de um projecto que vai determinar o futuro do clube, refere o docu-mento.

Por:SALVADOR NHANTUMBO
 
 
Fonte:Desafio

INTERVENÇÃO LIMITADA DO GOVERNO JUSTIFICA EXTINÇÃO DO MJD

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A impossibilidade que o Governo tem de intervir directamente nos acto-res desportivos materiais, nomeadamente clubes, associações provinciais e federa-ções desportivas nacionais, numa lógica de separação do poder exe-cutivo com o movimento associa-tivo desportivo, essencialmente de direito privado e em contraposição com aquele que é de direito público, é uma das hipóteses colocadas em cima da mesa para justificar a ex-tinção do Ministério da Juventude e Desporto (MJD).

Mas, mais do que a extinção do MJD, a estrutura do novo Governo de Filipe Nyusi, saída das eleições de 15 de Outubro de 2019, decidiu por ter uma Secretaria de Estado do Desporto como órgão central do Executivo em matéria desportiva.

É o regresso a uma realidade in-troduzida por Samora Machel em 1983, quando, por Decreto Presi-dencial n.° 90/83, de 29 de Dezem-bro, criou a Secretraia de Estado de Educação Física e Desportos, dirigi-da por um Secretário de Estado di-rectamente subordinado ao Conse-lho de Ministros.

Criado na época do monoparti-darismo, a Secretaria de Estado de Educação Física e Desportos era de-finido como um “órgão central do aparelho do Estado que, de acordo com os princípios, objectivos e ta-refas definidos pelo partido Frelimo e pelos órgãos centrais do Execu-tivo, dirige, planifica e controla a educação física e a prática despor-tiva do país”.

Ora, mais de um ano depois da sua criação, por Decreto Presiden-cial n.° 4/85, de 22 de Maio, o Presi-dente Samora Machel nomeou José Júlio de Andrade para o cargo de Secretário de Estado de Educação Física e Desportos.

De 1983 a 1995 foram, no total, 12 anos de existência deste órgão do Governo, que viria a ser extinto em Janeiro de 1995, quando se criou o Ministério da Cultura, Juventude e Desporto, na sequência da formação do primeiro Executivo saído de uma eleição multipartidária e presidido por Joaquim Chissano.

Por:Narciso Nhacila
 
 
Fonte:Desafio

Federação equaciona “Antanov” para transporte das delegações

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A FEDERAÇÃO Moçambicana de Boxe (FM Boxe) está a negociar com o Comando da Força Aérea a alocação do avião militar ”Antanov” para o transporte das delegações para a cidade da Beira, onde de sexta-feira até domingo vai decorrer o Campeonato Nacional da modalidade.

 

Fonte:Jornal Noticias

“Fracasso no CAN de Futsal foi derivado da falta de ritmo competitivo”

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O seleccionador nacional de futsal, Naymo Abdul, que colocou seu lugar à disposição, depois do fracasso do último Campeonato Africano das Nações, que decorreu no Marrocos mês passado, diz que a sua decisão foi tomada a quente, num momento de muita agitação, mas que continua disponível a trabalhar com a Federação Moçambicana de Futebol em qualquer posição onde seja colocado

Naymo Abdul falou dos resultados alcançados em Marrocos, do seu lugar colocado à disposição logo a seguir ao desaire de Moçambique, que em três jogos sofreu igual número de derrotas, durante uma entrevista concedida ao canal desportivo da Rádio Moçambique, no passado sábado. O seleccionador nacional demissionário, revelou ter colocado o lugar à disposição ao presidente da Federação Moçambicana de Futebol de cabeça quente, tendo dito ainda que está apto a continuar a dar o seu contributo ao futsal nacional seja como seleccionador ou noutras funções dentro da federação.

Segundo o próprio, na referida entrevista, o presidente de Federação Moçambicana de Futebol, Feizal Sidat, terá o abordado do interesse de continuar a contar com os seus préstimos ao serviço da FMF, com responsabilidades de reestruturar a modalidade, mas sem ter dado ainda a resposta. “Ainda preciso de um período para analisar as coisas e repensar no futuro. Não é fácil ir a uma competição e sair de lá sem ganhar um jogo sequer”, referiu Naymo à RMD, sem contudo descartar a possibilidade de continuar, afinal “posso ficar pela causa da nação. Acho isso ser o mais importante do que tudo”.

Para Naymo Abdul, só ficaria na condição de apresentar suas próprias propostas para mudar a situação actual e colocar a modalidade nos patamares que considera que merece estar, depois de ter disputado um campeonato do mundo, em 2017. E revela: “primeiro, pediria ao Ministério da Educação e Desenvolvimento Humano a repor o futsal nos Festival dos Jogos Desportivos Escolares”, tendo em conta que alguns jogadores que fazem parte da actual seleccão foram descobertos nesta competição inter-escolar que teve lugar em 2011, última edição com esta modalidade. Mas também “pediria para que se alterasse o paradigma do futsal moçambicano”, ou seja, se no passado haviam muitas equipas a praticar a modalidade a nível nacional, onde haviam até camadas de formação e “hoje já não temos nada disso. Até futsal feminino tínhamos. Temos de repensar na formação de jogadores e de treinadores de futsal”, propõe Naymo Abdul como forma de reverter o cenário da modalidade no país.

Mas não só isso seria suficiente. O contacto internacional é outra das propostas de Naymo para que a selecção tenha sucessos na sua caminhada. “No meu plano de actividades, coloco anualmente duas participações das selecções nacionais em torneios internacionais, para dar mais ritmo competitivo aos meus atletas. Isso dar-me-ia mais opções de conhecer os nossos atletas”, comentou, lamentando o facto de nos quatro anos em que esteve a frente dos destinos da selecção nacional, esta só ter disputado apenas dois torneios, de um total de oito programados.

Se o tempo voltasse mudaria a convocatória


Ainda na mesma entrevista concedida ao canal desportivo da Rádio Moçambique, Naymo Abdul falou do desaire em Marrocos, tendo culpado a falta de competições e jogos de controlo para que o país tivesse tido outros resultados. Para o seleccionador nacional demissionário, a selecção precisa participar em mais torneios internacionais, tal como aconteceu com algumas selecções que estiveram lá. “Repare que Marrocos e Egipto participaram, só no ano passado, em cerca de sete competições internacionais”, desabafa.
Quanto aos convocados, Naymo diz que a priori sentiu confortável com os jogadores que levava a Marrocos, tendo em conta que foram os mesmos com quem contou no torneio internacional que teve lugar na África do Sul, em Julho do ano passado. Com esses, a selecção ainda empatou com o Egipto, o que dava muitas garantias ao seleccionador nacional, mas “chegados em Marrocos, tudo mudou de figura. Estivemos apáticos nos primeiros dois jogos e, quando acordamos, para o terceiro, já era tarde demais. Estávamos eliminados e só cumpríamos calendário”, revela Naymo Abdul.

Face a este cenário, Abdul diz que se o tempo voltasse não confiaria aos mesmos jogadores que levou ao CAN de Marrocos. “Não confiaria em todos os convocados que levei a Marrocos. Não levaria alguns. A título de exemplo, faltou-me Caló que parou durante muito tempo devido a uma lesão e o Ricardo, a contas com uma lesão em Portugal”, disse Naymo para confirmar a falta de atitude dos jogadores nesta competição.

Naymo termina a entrevista abordando a derrota vergonhosa diante de Angola, nos seguintes termos: “Eles têm jogadores com muita qualidade e muito tecnicistas”.

 

Fonte:Opais

Leia Dongue no cinco ideal

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Leia “Tanucha” Dongue está entre as cinco melhores atletas do grupo A de qualificação aos Jogos Olímpicos de Tóquio, que teve lugar em Belgrado, na Sérvia.

A arena Alksander Nicolic Hall foi palco dos jogos de qualificação aos Jogos Olímpicos, neste caso, os do grupo A, onde estavam para além de Moçambique, a anfitriã Sérvia, a Nigéria, e os Estados Unidos de América (EUA).

A seleção nacional de basquetebol sénior feminina falhou o acesso aos Jogos Olímpicos depois de perder todos jogos de qualificação, diante da Nigéria (85 – 51), diante dos EUA (124 – 49), e Sérvia (76 – 48).

As derrotas não tiraram o brilho de Leia (Tanucha) Dongue que conseguiu uma média de 10,0 pontos por jogo, 5,3 ressaltos e uma média de 2,3 assistências a cada um dos jogos disputados.

Por causa destes números, Tanucha foi indicada para o cinco ideal do grupo A. A estrela moçambicana também já havia sido convidada a “tomar parte do Campo de Treinos da WNBA, a Liga Feminina de Basquetebol Norte-Americana” escreve o Lance.   

Dongue faz parte de um cinco que é comandado pela norte-americana Nneka Ogwumike, que chamou a si o título de TISSOT Most Valuable Player (MVP) do grupo A.   

A melhor versão da atacante dos Estados Unidos da América (EUA) foi uma exibição que juntou 24 pontos, com 82% de arremessos, e mais 9 ressaltos, quando as meninas da terra do “tio Sam” derrotaram as Samurais na segunda de suas três vitórias.

Mas naquela equipa, Ogwumike teve o suporte da companheira A'ja Wilson, de 23 anos de idade, que teve uma média de 12,7 pontos e 7,3 ressaltos, mesmo tendo feito 16 pontos nos dois jogos iniciais.

Da Sérvia evidenciou-se Ana Dabovic. A jogadora representou as anfitriãs entre as All-Star Five com dois dígitos no placar nos três jogos, em média, 12,0 pontos, além de 4,0 assistências e 2,0 roubadas de bola para a Sérvia, quando selaram sua passagem para as Olimpíadas de Tóquio 2020.

A Nigéria que também vai para Tóquio, teve em Ezinne Kalu uma jogadora fundamental para a atual campeã feminina da AfroBasket da FIBA, ao fazer 16,0 pontos e 4,3 assistências, quase levando a equipa a um memorável triunfo sobre os EUA no último dia.

 

Fonte:Opais

Moçambique falha Jogos Olímpicos

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A SELECÇÃO Nacional sénior feminina de Basquetebol falhou o apuramento para os Jogos Olímpicos que terão lugar este ano em Tóquio, capital do Japão, ao perder todos os três jogos realizados no torneio qualificativo que teve lugar de quinta-feira até ontem em Belgrado, na Sérvia.

Ontem, naquele que era o último suspiro das guerreiras do Índico, o combinado nacional perdeu com as anfitriões (Sérvia) por 76-48, ou seja, foram 28 pontos de diferença, a margem mais suave por que Moçambique perdeu em Belgrado. É que os dois restantes jogos perdeu por números mais expressivos.

Com a Nigéria, na estreia, perdeu por 85-51, 34 pontos de diferença. Mas o resultado mais desnivelado foi contra os Estados Unidos, na noite de sábado, por 49-124, na segunda ronda do Grupo “A”. Mesmo assim, perante o poderio norte-americano no basquetebol é preciso se dizer que Moçambique fez tudo o que era possível na quadra.

Entretanto, o jogo de ontem até começou bem para Moçambique, que terminou o primeiro período a ganhar por 21-16. O combinado nacional caiu no segundo quarto, tendo ido ao intervalo a perder por 34-28. O terceiro período terminou com a nossa Selecção em desvantagem de 60-42. O quarto período foi péssimo para o combinado nacional, que só obteve seis pontos, perdendo por 76-48 finais.

Para se qualificar Moçambique precisava de uma vitória sobre a Nigéria para arrumar as contas. É que a Nigéria e Moçambique disputavam a única vaga (obrigatória) que a FIBA reserva para o Continente Africano. Não batendo a Nigéria, Moçambique teria de fazer melhor nos dois jogos subsequentes, o que se afigurava bastante difícil dado o poderio dos Estados Unidos e da Sérvia. Ontem, por exemplo, Moçambique era obrigado a ganhar por pelo menos 20 pontos de diferença e a Nigéria perder com os Estados Unidos.

Infelizmente o nosso país perdeu e os Estados Unidos bateram a Nigéria. Contudo, nem tudo foi mau no jogo frente à Sérvia. Anabela Cossa foi a melhor em campo, com 21 pontos, três ressaltos e dois roubos de bola. A Ingvild Mucauro destacou-se com cinco roubos de bola (só superada pela sérvia Ana Dabovic), sendo que Tamara Seda obteve nove ressaltos.

Assim, no Grupo “A” avançam para Tóquio a Sérvia, Estados Unidos e Nigéria. Noutro grupo que esteve no torneio de Belgrado os apurados são Espanha, China e Coreia do Sul.

Concluído este Torneio Pré-Olímpico de Belgrado, eis as 12 selecções apuradas que estarão no Tóquio-2020: Japão (anfitrião), Estados unidos (campeão do mundo), Sérvia, Nigéria, China, Coreia do Sul, Espanha, França, Austrália, Porto Rico, Bélgica e Canadá.

 

Fonte:Jornal Noticias

PR quer desenvolvimento harmonioso do desporto

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O Presidente da República, Filipe Nyusi, quer que o desporto seja desenvolvido de forma harmoniosa em todo país, como uma das soluções para o alcance dos melhores resultados ao nível nacional e internacional. Este foi um dos vários desafios lançados ao Secretário de Estado do Desporto, Carlos Gilberto Mendes, ontem empossado.

A solução para os melhores resultados no desporto passa sobretudo pelo uso de métodos científicos, o que exige, de acordo com o Chefe de Estado, a formação de especialistas para a área.

A formação de especialistas que promovem o desporto nacional e capacitação de agentes que facilitem o incentivo à prática do desporto nas escolas e cultura física nos locais de residência deve fazer parte da vossa agenda. Às vezes pensamos que o desporto se faz por esperteza…o desporto é ciência. Devemos induzir a ciência para que o nosso desporto deixe de ser artesanal, porque temos condições para cultivar o desporto de forma científica”, sublinhou.    

Com a criação da Secretaria de Estado do Desporto, o Governo quer aproximar, segundo o Chefe do Estado, a sua acção ao desportista. Aliás, o secretário do Desporto é um homem de terreno e não do gabinete. Ou seja, deve viver os problemas no terreno e participar na sua solução com a participação dos desportistas.

Para o PR, há que incentivar e estimular o desporto de alta competição e profissional, provendo o investimento público e privado nesta área.

Vamos dinamizar a construção e promover a cultura de manutenção de infra-estruturas desportivas. Reconhecemos a vossa capacidade imaginativa, por isso convidámo-lo a dirigir o sector do desporto, porque, para além de ser desportista, é um gestor. E o que nós queremos é a sua veia de gestor e de imaginação para podermos levar o país sob o ponto de vista desportivo para altos níveis”, disse Filipe Nyusi.

O desenvolvimento e massificação do desporto nas várias modalidades encoraja e estimula, no entender do PR, a sua prática, tanto ao nível de alta competição, recreativo,  assim como a participação de cidadãos de todas as faixas etárias e pessoas com deficiência no desporto.

E como o moçambicano é por natureza desportista, Filipe Nyusi anotou que os desafios são ainda enormes, facto que vai exigir muita acção e imaginação do secretário do Desporto.

O Chefe do Estado desafiou o secretário do Desporto a promover programas e eventos desportivos para todos os segmentos sociais, de modo a estimular a prática regular de actividades físicas e desportivas, com vista ao combate ao sedentarismo e as doenças a ele associadas. O secretário do Desporto deve igualmente promover a inclusão social através da prática das diferentes modalidades, a coesão no seio da família desportiva, envolver todas as federações e a sociedade civil nas actividades desportivas.     

Filipe Nyusi quer que o processo de edificação de escolas e de ordenamento territorial preveja os espaços para a prática do desporto e cultura física como forma de mudar o cenário actual que se resume na falta de locais públicos para a prática desportiva por ocupação daqueles que até existiam e não criação de novos.

Essa mentalidade deve, segundo o PR, mudar, sendo que o Governo, bem como os secretários de Estado nas províncias devem trabalhar nesse sentido.

A promoção das escolas desportivas para tornar o desporto moçambicano mais competitivo nas várias modalidades são também parte das suas prioridades”, frisou, lembrando uma das últimas intervenções públicas da Lurdes Mutola, pedindo que se criem escolas de excelência para o desporto.

O PR entende que isso não se faz daqui para aqui, mas manifestou o desejo de ver pelo menos uma, lamentando o facto de muitos dos atletas que se fazem ao nível internacional saírem de locais (campos) até desconhecidos. Mas quando ganham, muitos aparecem e aplaudem sem saber em que condições trabalham.

Orientou a Secretaria de Estado do Desporto para que, em coordenação com o Ministério da Educação e Desenvolvimento Humano, assegure que os jogos desportivos escolares constituam um mecanismo para fomentar o desporto e desenvolver a cultura física, cimentem a unidade nacional e promovam um espírito de cooperação, inter-ajuda e tolerância entre os jovens.

Há que fomentar o desporto escolar, viveiro a partir do qual se deve identificar os talentos para alimentar o desporto de alta competição”, repisou.

Falou da necessidade de se revitalizar o desporto universitário como um mecanismo de intensificação de talentos.

Já o secretário do Desporto recordou que Moçambique foi um país de grandes estrelas como Eusébio, Mário Coluna, Matateu, Mário Wilson e mais recentemente Lurdes Mutola, entre outros, por isso é seu desejo resgatar o orgulho do desporto nacional com a busca de melhores resultados. aponta as escolas como os locais onde tudo deve começar, recordando na altura que a educação física e desportos tinham muita força nos estabelecimentos de ensino, que eram os principais viveiros de talentos.

(Salvador Nhantumbo)

 

Fonte:Jornal Noticias

Moçambique derrotado na estreia do Pré-Olímpico

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A SELECÇÃO Nacional de basquetebol sénior feminina foi derrotada na noite de ontem pela Nigéria por 85-51, na primeira jornada do Torneio Pré-Olímpico que decorre em Belgrado, Sérvia. 

A equipa nacional volta a jogar amanhã diante dos Estados Unidos e fecha a participação no domingo medindo forças com a anfitriã Sérvia. 

ARRANQUE PROMETEDOR DEPOIS VEIO NERVOSISMO

O primeiro período foi bem equilibrado, com a equipa nacional a bater-se bem diante das bicampeãs africanas. Leia Dongue impunha a sua musculatura debaixo da tabela e na zona exterior Anabela Cossa e Delma Zita apontaram triplos que deram confiança e vantagem que a equipa moçambicana precisava para sair a vencer por 19-18 nos primeiros 10 minutos. 

Em vantagem, pedia-se serenidade da equipa nacional no segundo período, de modo a segurar a vantagem tangencial, mas apresentou-se demasiada nervosa, não conseguindo sair da pressão imposta pelas nigerianas. Muitas bolas perdidas e a produção ofensiva baixa em demasia. A quatro minutos do final do  segundo período perdia 28-21, o mesmo que dizer que apontou apenas dois pontos em seis minutos disputados. Com melhores soluções no banco, as campeãs rainhas fizeram valer a supremacia ante algum desgaste físico das “Samurais”, que estiveram muito mal a defender e pouco produtivas no processo de ataque. Por isso, não causou estranheza que ao intervalo perdessem por 41-28. O melhor momento da formação nacional nos 10 minutos foram os três pontos apontados por Elisabeth Perreira, mas que em nada mudaram o marcador.

O intervalo não ajudou a recuperar a confiança das basquetebolistas nacionais. É que, embora tivessem sido as primeiras a marcarem por Eleutéria, o bloco defensivo continuava a falhar e a Nigéria era mortífera no ataque.  No final do terceiro período a vantagem aumentou para 25 pontos, 66-41.

O triunfo da Nigéria estava praticamente garantida e o quarto e último período veio apenas confirmar com vitória por 85-51, 32 pontos de diferença que espelham o desequilíbrio, sobretudo ao longo dos 30 minutos, visto que os primeiros dez foram equilibrados.

 

Fonte:Jornal Noticias

Tóquio cada vez mais longe

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As “Samurais” perderam ontem diante da Nigéria por 85-51 no primeiro jogo do torneio de qualificação dos Jogos Olímpicos a ter lugar em Belgrado, na Sérvia. Para qualificar-se aos jogos Olímpicos as Samurais terão que vencer os Estados Unidos da América e a Sérvia.   

Se as fadas existem, nós devemos tê-las feito algum mal num passado distante e que se perdeu da memória colectiva, porque perder desta forma com a Nigéria dói demais.

Uma Nigéria que até pareceu estar no nosso alcance no primeiro quarto, onde a seleção nacional de Basquetebol parecia ter tudo sob controlo (vencemos com parcial de 18-19), com jogadas muito bem construídas e uma defesa mais acirrada, impedindo que a Nigéria reagisse a seu bel-prazer.

Mas qual domínio qual quê, a noite reservava uma surpresa, quanto a nós, gigantesca, é só olhar para o facto de termos marcado apenas dois pontos num intervalo de seis minutos, e de, ainda no 2º quarto, termos conseguido apenas nove pontos no total, quando as D’Tigress contabilizaram uns bons 23 pontos.

Endiabrada Promise Amukamara “fez” sangue a Leia Dongue, Ingvild Mucauro e companhia, aliás, ela assumiu-se a partir do segundo quarto como a seta apontada para a vitória nigeriana.

A talentosa base acabou chamando a sí o título da Most Viwed Player (MVP) do jogo terminando o jogo com um saldo de 14 pontos, cinco roubo de bola e ainda mais três assistências.  

Voltando ao jogo. A seleção nacional de basquetebol revelava dificuldades em travar esta seta (Promise Amukamara) e as estatísticas assombrosas eram o reflexo desta dificuldade. Foram 21 turnovers só na primeira parte, ou seja, nos primeiros 21 minutos.  

O terceiro quarto não trouxe muito da seleção nacional de basquetebol, e diferentemente do que se viu em 2003 as “Samurais” pareciam errar cada vez mais, e não conseguiam ajustar a defesa, muito menos lutar com as torres nigerianas nas tabelas.

Leia (Tanucha) Dongue ainda puxou pela com um total de 16 pontos no jogo, mas no quarto quarto nada podia mudar a corrente do jogo, que terminou com a vitoria das D’Tigress por 85 – 51.

Este resultado faz com que as “Samurais” sintam que Tóquio esta cada vez mais distante, já que para lá chegar terá pela frente os Estados Unidos e a Sérvia, apesar de Belgrado estar apenas a cerca de 9.600 quilômetros de Tóquio.  

Os Estados Unidos da América arrumaram a Sérvia e terão pela frente as Samurais, enquanto que a Nigéria terá agora as anfitriãs como adversarias.

As norte americanas já tem o apuramento garantido por terem conquistado a última edição dos jogos Olímpicos, enquanto que as nigerianas, apesar da vitória certamente não pode descansar sobre os louros, mesmo que eles achem que foi dado um grande passo.

 

Fonte:Opais