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centro de documentação e informação desportiva de moçambique

Este blog tem como objectivo difundir a documentação de carácter desportivo

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Presidente da República felicita velejadoras

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O presidente da República, Filipe Nyusi felicitou, hoje, a dupla Denise Parruque e Maria Machava por ter conseguido o apuramento aos Jogos Olímpicos na classe 470. O Chefe de Estado diz ainda que o apuramento orgulha os moçambicanos.

Através da sua conta no facebook, o presidente da República endereçou uma mensagem de felicitação para a dupla moçambicana de vela Denise Parruque e Maria Machava. A mensagem diz e passamos a citar.

Parabéns, meninas! Tomei conhecimento da qualificação, no último final de semana, da dupla moçambicana Denise Parruque e Maria Machava, para os Jogos Olímpicos de Tóquio 2020, ao vencer o torneio de apuramento na classe 470, ocorrido em Luanda, Angola. Sinto-me orgulhoso por esta proeza que vai permitir que Moçambique, na qualidade de campeão africano, represente o continente nas olimpíadas nesta especialidade”, diz o comunicado que não deixa de fazer menção a qualificação da também velejadora Deisy Nhaquila.

Felicito ainda a velejadora Deisy Nhaquila, que foi a primeira atleta moçambicana a garantir o apuramento aos jogos Olímpicos, ao conquistar o campeonato africano de vela, na classe laser radial, prova realizada em Outubro último, em Argel, na Argélia

 

Fonte:Opais

Campeão nacional busca rodagem no estágio na África do Sul

 

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Dez dias é o período em que a equipa do Costa do Sol irá ficar em estágio na vizinha África do Sul para preparar a época 2020. O conjunto partiu de autocarro, no último domingo, para Nelspruit, província escolhida para os trabalhos de pré-época.

Fonte ligada ao clube avançou que estão previstos quatro jogos – para dar rodagem ao grupo - com equipas da primeira e segunda divisão daquele país, sendo que há contactos feitos com as equipas, mas “porque estão em competições é preciso aferir a sua disponibilidade”, avançou a fonte para depois falar das equipas de Mbombela United FC, TS Sporting FC como opções.

A mesma fonte avançou, sem citar nomes, que está para breve a contratação de três jogadores estrangeiros - tendo avançado apenas as nacionalidades nomeadamente: malawiana, namibiana e liberiana - para fortificar o plantel, pois, lembre-se, a equipa perdeu dois jogadores preponderantes no esquema táctico de Horácio Gonçalves. São os casos de Eva Nga, melhor marcador do Moçambola 2019 com 24 golos – que foi ao Bidvest Wits da África do Sul, equipa da primeira divisão – e Chawa que “fugiu” para TS Sporting, formação da segunda divisão daquele país.  

 

“Caso Chawa” vai à discussão na sexta-feira


Trata-se de um golpe que o Costa do Sol não estava a espera. Como “O País” já havia noticiado, o internacional malawiano, Chawa “abandonou” o Costa do Sol e foi juntar-se ao TS Sporting, equipa da segunda divisão da vizinha África do Sul, onde está o moçambicano e central Chico, saído do Ferroviário de Maputo.

Segundo contou um responsável do clube, no ano passado, o jogador pediu melhoria de “condições” ao clube “canarinho” e como imposição, este exigiu que o jogador assinasse por mais tempo – dois anos – sendo assim, o médio ofensivo tinha um contrato que terminaria em 2021. Sucede porém, que o jogador “pulou a cerca” e abandonou o projecto “canarinho” depois de se ter sagrado campeão nacional na época passada.

Face a esse cenário, o clube de Matchiki tchiki emitiu um comunicado datado de 13 de Janeiro que dizia que “o clube tomou conhecimento, pelas redes sociais, que o atleta Chawangwa Jaonga, mais conhecido por Chawa, se encontra a treinar no clube TS Sporting, da segunda divisão da África do Sul. O Costa do Sol foi, mais tarde, contactado pelo clube sul-africano a pedir a libertação do jogador, de nacionalidade malawiana”.

E porque tanto o jogador assim como o clube sul-africano pontapearam os regulamentos da FIFA, os dois clubes acordaram negociar para acabar com a contenda. O encontro está previsto para esta sexta-feira na casa do Costa do Sol.

Lembre-se que Chawa foi determinante na conquista do título pelo Costa do Sol 12 anos depois e foi responsável por marcar 9 golos, tendo sido o terceiro melhor marcador da equipa, depois de Eva Nga e Isac.

 

Fonte:Jornal Noticias

Dário Monteiro é certo no Desportivo de Maputo

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É oficial… Dário Monteiro irá continuar a comandar a equipa de futebol do Desportivo Maputo na época 2020.

A garantia foi dada pelo próprio presidente daquela colectividade desportiva, Inácio Bernado, que disse que já houve entendimento entre o clube e a Federação Moçambicana de Futebol – uma vez que o técnico é seleccionar nacional sub-20 – para que o técnico assuma a equipa num contrato de um ano.

Ainda de acordo com o dirigente “já temos tudo para fechar, sendo que deverá iniciar com os trabalhos com a equipa a partir desta quarta-feira”.

A direcção disse ainda ter ficado convencido das competências do técnico, uma vez que, ano passado assumiu a equipa na décima primeira posição com 29 pontos e conseguiu conquistar os precisos 11 pontos que garantiram com que os alvi-negros permanecessem na fina-flor do futebol moçambicano. Aliás, Dário Monteiro, sucedeu a Artur Semedo que viu seu contrato interrompido devido aos maus resultados.

Para esta temporada, a direcção quer que equipa supere o oitavo lugar alcançado no ano passado. “Ainda não pensamos no título, mas desejamos que possamos conseguir estar entre os quatro melhores classificados. Isso é possível. Acredito que com trabalho que estamos a desenvolver o Desportivo pode ser campeão nos próximos três ou quatro anos”, esperançou Inácio Bernardo.

 

Dário Monteiro acumula experiências como treinador

Lembre-se que o moçambicano foi seleccionador de sub-17 entre 2013 e 2014, no início da sua carreira de treinador de futebol. Depois dos Mambinhas sub-17, Dário Monteiro foi treinador da Liga Desportiva de Maputo e mais tarde do Desportivo Maputo, antes de regressar a Académica de Coimbra, onde foi jogador de futebol durante muitos anos, mas desta feita, como treinador dos sub-23 daquela formação.

Como jogador, Dário Monteiro teve passagens pelo Desportivo Maputo (no início e no final da carreira), pela Liga Desportiva de Maputo, Académica de Coimbra, Vitória de Guimarães e Estrela de Amadora, ambos de Portugal, Nea Salamis do Chipre, Mamelodi Sundowns e Supersport United, estas duas últimas da vizinha África do Sul, além do Al Jazira dos Emirados Árabes Unidos.

 

Fonte:Opais

REGRESSO AOS TRABALHOS COM ADVERSÁRIOS JÁ CONHECIDOS

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Depois das mini-férias concedidas por Milagre Macome para os jogadores passarem as festas do Natal e do Fim do Ano com as respectivas famílias, a equipa sénior masculina de basquetebol do Ferroviario de Maputo retomou semana finda, no seu pavilhão da baixa, aos trabalhos de preparação tendo em vista a sua participação na Liga Africana de Basquetebol, vulgarmente denominada Basketball Africa League (BAL), cujo arranque está previsto para Março próximo.

O maior evento basquetebolístico, recorde-se, deverá passar por seis cidades africanas sorteadas, nomeadamente Cairo (Egipto), Dakar (Senegal), Lagos (Nigéria), Luanda (Angola), Rabat (Marrocos) e Monastir (Tunísia), devendo a fase final, ou seja, a final-four e final reservados para Kigali no mês de Maio. Trata-se de um regresso aos trabalhos já com o conhecimento, pelo menos, teórico dos adversários com os quais se vão gladiar para o inédito apuramento para a fase seguinte, pois a FIBA-África já sorteou as 12 equipas em dois grupos de seis cada para a novata edição da BAL. Desta forma, aos campeões nacionais calhou no Grupo B, o mesmo que perfilam o Petro de Luanda, Zamalek do Egipto, Union Monastir da Tunísia, Patriots do Ruanda e o Gendarmerie Nationale Basketball Club, GNBC, do Madagáscar, este último carrasco das meias-finais da turma locomotiva no apuramento à BAL em Dezembro passado em Kigali.

O Grupo A, teoricamente acessível, está a equipa marroquina do AS Sale, os argelinos da GS Petroliers, a FAP dos Camarões, Rivers Hoopers da Nigéria, AS Police do Mali e os senegaleses do AS Douanes.

Para esta ronda inaugural da Nando, Muchate e Baggio BAL, cada uma das 12 equipas participantes deverá inscrever 16 jogadores, o que significa que o Ferroviário, além do sempre disponível Alvaro Manso, tem abertos três lugares por preencher na sua equipa. Estes lugares devem passar por jogadores das outras realidades fora de África, como preconiza o modelo desportivo avançado pela equipa de Amadou Gallo Fall, presidente do evento. Com isto, equivale dizer que Macome tem esta obrigação de ir escolher as mais-valias para os sectores da sua equipa que entende que carecem de reforços.

Quatro equipas transitam para a próxima fase e o Ferroviário deverá lutar para fazer parte deste restrito número. Dos adversários, o representante nacional na BAL conhece de forma directa o GNBC, rival das meias-finais e com quem inexplicavelmente perdera por 90-94. Com o Patriots, anfitrião na fase de apuramento, não chegaram a se cruzar, mas trata-se de um adversário bem ao nível dos campeões nacionais. Os restantes adversários são da realidade “desconhecida” do Ferroviário, aspecto a ser ultrapassado, como apurámos, pelo estudo do mesmo através de vídeos de jogos disponíveis.

 

Fonte:Desafio

CAN volta a ser entre Janeiro e Fevereiro

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A FEDERAÇÃO Camaronesa de Futebol anunciou quarta-feira que o Campeonato Africano das Nações (CAN) vai voltar a disputar-se entre Janeiro e Fevereiro de 2021.

 Recorde-se que a última edição decorreu durante 21 de Junho e 19 de Julho de 2019, no Egipto, com Argélia a sagrar-se campeã.

A justificação para o regresso a estas datas prende-se com “questões meteorológicas”. Os responsáveis dos Camarões – país anfitrião – acreditam que entre Janeiro e Fevereiro estão reunidas melhores condições para a prática do futebol, ainda que isso implique que a prova se desenrole a meio dos principais campeonatos europeus, nos quais actuam boa parte das “estrelas” africanas.

A CAF concordou com a razões apresentadas pelos Camarões. Aliás, há semanas o presidente do organismo, Ahmad Ahmad, havia aventado a hipótese de se regressar aos meses de Janeiro e Fevereiro devido às questões climatéricas.

Iniciada em 1957, os Camarões, cinco vezes campeões em título, vão acolher a 33.ª edição da prova – a sexta neste país da África Central.

 

Fonte:Jornal Noticias

Selecção Nacional a caminho de Lisboa

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A SELECÇÃO Nacional de Futsal deixou Maputo ontem com destino a Lisboa, Portugal, onde vai cumprir a derradeira e última etapa de preparação do Campeonato Africano da modalidade, agendado para Marrocos, de 28 de Janeiro a 9 de Fevereiro. O estágio na capital portuguesa prolongar-se-á até 25 de Janeiro.

Em Lisboa, o combinado orientado por Naymo Abdul prevê realizar um mínimo de três jogos com equipas locais, incluindo a selecção portuguesa de sub-21.

Moçambique está integrado no Grupo “B” com Angola, Egipto e Guiné-Conacry. O conjunto nacional tem a sua estreia marcada para o dia 29 frente à Angola, seguindo-se a Guiné-Conacry no dia 31 para encerrar a fase de grupos diante do Egipto a 2 de Fevereiro.

O seleccionador nacional considera o grupo “extremamente difícil”, sobretudo pelo facto de Angola e Egipto encararem a prova com ambições de transitar para a fase seguinte que dá possibilidades de qualificação ao “Mundial”.

Moçambique entrará para esta prova defendendo a medalha de bronze, conquistada em 2016 no último “Africano” disputado em Joanesburgo, África do Sul. O principal objectivo na competição é garantir uma das três primeiras posições que dão acesso direito a disputar o Campeonato do Mundo agendado para este ano na Lituânia, de 12 de Setembro a 4 de Outubro. O regulamento do CAN de Marrocos impõe que os primeiros dois classificados de cada grupo apuram-se para os quartos-de-final.

No “Africano” da África do Sul, em 2016, Moçambique esteve no Grupo “A”, tendo realizado uma boa campanha. Vitórias sobre África do Sul (7-4) e Tunísia (4-1), empate com a Zâmbia (4-4), percurso que lhe valeu o apuramento para as meias-finais, onde viria a perder com Marrocos (4-1). Os marroquinos sagraram-se campeões africanos. Já no jogo de apuramento do terceiro classificado, o combinado moçambicano derrotou a Zâmbia, por 2-1, na marcação de grandes penalidades.

Eis a convocatória final:

Guarda-redes:Nelson (Galácticos FC) e Custódio (Petromoc);

Fixos: Oseias, (GD Iquebal), Mauro (Petromoc), Edson (Liga de Chimoio);

Alas: Flávio, Ziraldo, José da Silva, Idelson (GD Iquebal), Vasquinho (Petromoc), Dino (Liga de Chimoio) e Abílio (Galácticos FC);

Pivot: Mário Jr.

 

Fonte:Jornal Noticias

Cancelamento do “Nacional”: Clubes e associações agastados com FMBoxe

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Os clubes e associações províncias que iriam participar do Campeonato Nacional de Boxe estão agastados com a Federação Moçambicana da modalidade (FMBoxe) por esta ter cancelado a prova sem apresentar justificação plausível para os associados.

A notícia do cancelamento do “Nacional” de Boxe que iria decorrer este fim-de-semana na cidade da Beira chegou como se de uma bomba se tratasse aos associados que estavam engajados na preparação dos pugilistas para o evento.

As associações de boxe de Sofala (que seria a anfitriã) e de Nampula, para além de clubes como o Ferroviário, Matchedje, Academias Lucas Sinóia e Nhiuane, esta última campeã da cidade de Maputo, receberam de forma enfurecida a “má notícia da FMBoxe”.

A Federação justifica o cancelamento com a instabilidade política na zona centro, sobretudo na província de Sofala, onde há ataques armados supostamente protagonizados pela Junta Militar da RENAMO, o que impede que se viaje por terra. A par disso, é que a FMBoxe não tem dinheiro para custear viagens via aérea a cerca de 60 pessoas que sairia de Maputo, Gaza e Inhambane para a cidade da Beira.

Esta justificação não conforma os clubes e as associações, que alegam que a FMBoxe devia procurar alternativas que, segundo eles, existem, nomeadamente a mudança do local da prova, ou parcerias para as viagens aéreas, pois é mau o “Nacional” não acontecer numa altura em que os atletas estavam a trabalhar de forma abnegada para o evento.

ERNESTO SIXPENCE: O boxe não devia parar como a vida não pára

O BOXE não devia parar, como a vida não pára. Sabemos que há instabilidade política, mas há alternativas; ou a prova decorre em Maputo, ou em qualquer outro ponto do país. Assim diminui-se as despesas de transporte e acontece o Campeonato. Por outro lado, na EN1 viaja-se todos os dias, muita gente usa aquela estrada, pois as medidas de segurança foram reforçadas pelo Governo”, palavras de Ernesto Sixpence, presidente da Associação de Boxe de Sofala que acrescenta que “a FMboxe devia procurar parcerias para viagem aérea, os dirigentes estão para isso ou se transferir a prova para Maputo, onde está a maioria dos participantes”.

Sixpence afirma que a cidade da Beira estava na expectativa de receber a prova, mas ficou abalada com o cancelamento e a intransigência da FMBoxe. “Quando contactamos o presidente da FMBoxe não nos atende, não sabemos o que isso significa. Nós, por exemplo, não recebemos os 50 mil do fundo do maneio no ano passado, verba que serve para despesas correntes como papel, toner, água e luz. Tudo fizémos à nossa maneira”, lamenta.

Sixpence diz que a província de Sofala projectava participar com sete pugilistas no “Nacional” que devia acontecer este fim-de-semana.

O dirigente realçou ainda que 2019 foi um ano de muitas actividades na Beira, onde se realizou seis a sete torneios de rodagem.

ELÍSIO MANHIÇA: Situação triste

O RESPONSÁVEL pelo departamento de boxe no Ferroviário de Maputo, Elísio Manhiça, classifica o cancelamento do Campeonato Nacional como algo “triste” e que desmotiva os atletas.

É triste colocar-se pugilistas a treinar em vão. Os atletas estavam na expectativa de irem competir na cidade da Beira, mas debalde. Se não há condições para se realizar o campeonato em Sofala que se transfira a prova para aqui em Maputo”, sugere.

Manhiça diz não compreender como é que a FMBoxe invoca falta de dinheiro para provas internas, quando facilmente consegue dinheiro para viagens longas, nomeadamente para fora do país.

Há dinheiro para se ir longe, mas não temos nada para o território nacional. Os atletas não descansaram, ficaram muito tempo a treinar-se, mas à última hora não vão competir”, lamenta Manhiça que acrescenta que o Ferroviário levaria quatro pugilistas para esta prova.

LUCAS SINÓIA: Temos que assumir o contra-tempo

LUCAS Sinóia, patrono da Academia com o mesmo nome, tem uma opinião diferente doutros associados, defendendo que se é por causa da instabilidade na EN1 não há muitas alternativas senão mesmo parar-se com o Campeonato Nacional.

Ainda não aprofundei as razões que invoca a federação, mas se for por causa da insegurança penso que é plausível a justificação. Não se pode colocar em risco as vidas humanas. A vida é um bem importante que não pode se sacrificar por causa do desporto. Senão houver dinheiro para o transporte aéreo, paciência. Temos que assumir o cancelamento”, defende Sinóia que tinha sete pugilistas para atacarem o “Nacional”.

JOAQUIM MARINGUE: Decisão frustrante

O PRESIDENTE da Associação de Boxe da Província de Nampula, Joaquim Maringue, classifica de “frustrante” a decisão da FMBoxe de cancelar o “Nacional”.

Esta decisão é má para os atletas que trabalhavam motivados. É frustrante, sobretudo pela forma como a informação nos chega. Mas enfim, temos de nos conformar, já que se invoca a insegurança, pois há que se salvaguardar as vidas humanas. O que deve fazer a Federação é tentar levar o Campeonato para outro ponto”.

Nampula participaria com cinco pugilistas no “Nacional”, segundo avançou Maringue.

Face ao cancelamento do “Nacional”, a associação de Nampula projecta realizar um torneio regional com pugilistas de Cuamba (Niassa) e da cidade portuária de Nacala.

Esta é a alternativa que encontrámos. Assim hoje deveríamos estar de viagem para Beira, porque sexta-feira iniciaria o campeonato”, deplora.

ALFREDO NHIUANE: Até tenho vergonha de encarar os atletas

ALFREDO Nhiuane, treinador e patrono da Academia Nhiuane, campeã da cidade de Maputo, mostrou-se, por seu turno, bastante desolado quando abordado pelo “Notícias”, realçando que tinha vergonha de informar aos seus pupilos que já não há “Nacional”.

Estamos mal com esta Federação. Fez-nos trabalhar para nada, em vão. Não fica bem o que estão a fazer connosco. Somos campeões da cidade, os pugilistas estão motivados e de repente recebem informação de que não há prova. Nós defendemos que a prova deve acontecer à todo o custo. A Federação deve procurar meios alternativos para que se compita. Aceitamos o adiamento, mas o cancelamento é mau porque somos de opinião que a situação pode vir a melhorar. O cancelamento é uma facada nas costas, por isso a Federação deve reconsiderar a sua decisão. Primeiro cometeu o erro de não se reunir connosco antes da tomada desta decisão. Os clubes e associações deviam ter sido ouvidos e depois decidir o que era melhor para modalidade, mas isso não aconteceu. A FMBoxe agiu de má-fé”, aponta.

A Academia Nhiuane iria atacar o “Nacional” com nove pugilistas, oito masculinos e um feminino.

WATCH ANTÓNIO: Estamos desiludidos

PARA Watch António, atleta e chefe do departamento do boxe no Matchedje, o cancelamento do “Nacional” é algo preocupante e que tende a ser recorrente na “nobre arte”.

 “Isto preocupa-nos porque como atletas a nossa expectativa era competir. Agora, à última hora, o ‘Nacional’ adiou e não teremos nada a fazer. Entendemos a razão, mas devia-se arranjar um meio-termo”, sugere.

Watch é de opinião que este ciclo de cancelamentos e adiamentos das provas do boxe só desmotiva os atletas e prejudicam a quem realmente trabalha.

Antes do campeonato da cidade de Maputo foi assim, adiamentos atrás de adiamentos e, nós, Matchedje, acabamos perdendo o título. Os atletas chegam à prova sem crença de que realmente ela iria acontecer”, deplora. O Matchedje levaria cinco pugilistas para o Campeonato Nacional.

 

Fonte:Jornal Noticias

Vólei de praia bem encaminhado para os Jogos Olímpicos

 

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As selecções nacionais de vólei de praia, em masculinos e femininos, garantiram a passagem para a segunda fase de qualificação para os Jogos Olímpicos de Tóquio-2020.

As primeiras duplas apuradas foram as de masculinos, com Délcio/Aldevino e Justino/Carlos a somarem por vitórias os jogos realizados diante do Zimbabwe “A” e “B”, respectivamente, por 2-0, no sábado, e domingo frente à África do Sul pelo mesmo resultado.

Já as duplas femininas, compostas por Leocádia/Vanessa e Jéssica/Mércia, carimbaram a passagem para a fase seguinte, ontem, com triunfos convincentes sobre as selecções de eSwatini “A” e “B”, por 2-0, isto depois de no domingo terem batido os pares sul-africanos, também, por 2-0. 

Esta primeira fase, que termina hoje, está a ser disputada em Maputo na praia da Costa do Sol por seis países, nomeadamente Moçambique, África do Sul, Zâmbia, Zimbabwe, Botswana e eSwatini.

Na próxima fase Moçambique vai defrontar selecções de maior dimensão, casos das Maurícias, Angola, Egipto, Nigéria e Ruanda. Desta etapa transitam oito selecções, que depois lutarão por um lugar que dá acesso aos Jogos Olímpicos.

 

Fonte:Jornal Noticias

Selecção masculina de vólei de praia mais próxima dos Jogos Olímpicos

A Seleccão masculina de vólei de praia garantiu a passagem à segunda fase de qualificação aos Jogos Olímpicos de Tóquio, deste ano. As duas duplas moçambicanas conquistaram por vitórias os quatro jogos realizados.

As duplas moçambicanas Délcio e Aldivino e Justino e Carlos estiveram em evidência na primeira fase de qualificação aos Jogos Olímpicos, ao somarem quatro vitórias nos jogos realizados este sábado e domingo, na praia da Costa do Sol.

No sábado, Délcio e Aldivino derrotaram o Zimbabwe A por dois sets a um, enquanto Justino e Carlos levaram de vencida o Zimbabwe B, por dois sets a zero. Já este domingo, as duas duplas derrotaram as duplas zambianas pelo mesmo resultado de dois sets a zero.

Os moçambicanos mostram-se satisfeitos pela passagem à segunda fase, mas querem garantir a primeira posição, já terça-feira, diante da África do Sul. "Para já o objectivo já foi cumprido. O que nos interessa agora é passar a outra fase em primeiro lugar porque assim garantiríamos sermos os cabeças-de-série da próxima etapa", disse Délcio Soares, que assegura que as expectativas em torno da qualificação aos Jogos Olímpicos estão elevadas: "tem que ser desta vez, porque se não for agora, não sei se ainda iremos a tempo na outra qualificação", disse.

Em femininos, as duas duplas compostas por Leocádia e Vanessa e Jéssica e Mércia somaram duas vitórias nos jogos realizados na manhã deste domingo, nomeadamente diante das duplas sul-africanas, pelo mesmo resultado de dois sets a zero. Esta segunda-feira, as moçambicanas procuram a qualificação diante do eSwathini e tem expectativas de vencer e chegar à fase seguinte. Leocádia Manhiça disse que o jogo não será fácil, mas porque Moçambique tem nome a zelar, há que trabalhar para garantir, não só a passagem a fase seguinte, mas também aos Jogos Olímpicos. "Há expectativas sim, também pelo historial que Moçambique tem nas qualificações aos Jogos Olímpicos, podemos conseguir. Com um pouco mais de esforço, dedicação e apoio somo capazes de conseguir nos qualificar", assegurou.

Esta fase é disputada por seis países, nomeadamente Moçambique, África do Sul, Zâmbia, Zimbabwe, Botswana e eSwatini. A organização faz um balanço positivo dos primeiros dias da prova.

Os dois países melhores posicionados desta fase qualificam-se à segunda fase, onde vão disputar o acesso a última fase, que qualificação aos Jogos Olímpicos de Tóquio.

 

Fonte:Opais

Equipas do Moçambola abrem “oficinas”

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Terminadas as férias de pouco mais de um mês, as equipas do Moçambola voltam ao trabalho tendo em vista a preparação para as competições que se avizinham na presente época. No caso do Costa do Sol, campeão, e União Desportiva do Songo, vencedor da Taça de Moçambique, além das habituais provas internas (Moçambola e Taça) terão que disputar a Supertaça e as Afrotaças. Outras equipas que abrem hoje as “oficinas” são o Ferroviário da Beira, ENH, Textáfrica e Ferroviário de Nacala. Ferroviário e Desportivo, ambos de Maputo, começam a trabalhar na quarta, 15 de Janeiro . Já o Black Bulls e Liga Desportiva de Maputo serão as últimas a fazerem-se aos relvados no dia 20, enquanto o primo-divisionário Matchedje de Mocuba, arrancou bem mais cedo, no dia 8 Janeiro, quarta-feira passada.

COSTA DO SOL: Chelito: a mais nova cara

O CAMPEÃO  nacional, Costa do Sol, regressa aos trabalhos com a grande responsabilidade de defender o estatuto alcançado na época passada. Para a presente época os “canarinhos” mantêm grande parte da sua espinha dorsal e ainda contarão com os préstimos do médio moçambicano Chelito, que actuava no Berkane do Marrocos.

Os “canarinhos” ganham um reforço de peso, que virá de certa forma colmatar a lacuna deixada pelo criativo Chawa, que se transferiu para o futebol sul-africano. Além de Chawa, o campeão nacional tem que ir ao mercado para encontrar o substituo do seu goleador-mor, o avançado camaronês Eva Nga, transferido para o Bidvest Wits da África do Sul, clube onde alinha o capitão da Selecção Nacional Dominguez.

Além de Chelito, os “canarinhos” garantiram mais três reforços: Mário, avançado (ex-Ferroviário de Maputo), Danilo, defesa esquerdo e Bernardo, defesa central (ambos ex-Maxaquene).

UD SONGO: Bem arrumados

A UNIÃO Desportiva do Songo, que abre as “oficinas” também hoje, está muito activa no mercado, com vários jogadores a entrarem no plantel, sendo que o mais sonante é o defesa direito dos “Mambas” Sidique (ex-Desportivo de Maputo). Eis os outros jogadores contratados para esta época: Laque (ex-ENH); Kwali (ex- Ferroviário de Nampula); Dário (ex-Textáfrica do Chimoio) e Uche (ex-Ferroviário de Maputo).

Em relação às saídas estão confirmadas as de Mário Sinamunda e de Charles Swini, por se encontrarem no fim dos respectivos contratos, enquanto Zequito regressa ao Costa do Sol, após um ano de empréstimo.

Na equipa técnica houve uma mudança. Carlos Manuel (Caló) passa a assumir o papel de adjunto, em substituição de Chaquir Bemat, que aceitou o convite do Ferroviário de Nampula para ser o treinador principal. 

FERROVIÁRIO DE MAPUTO: Pedras basilares saem e estrangeiros em vista

TERCEIRO classificado na época passada, o Ferroviário de Maputo começa a trabalhar na quarta-feira ainda sem reforços. Todavia, sabe-se que estes devem vir do estrangeiro para colmatar as saídas de jogadores importantes, como o defesa central Chico (Sporting TS) e os avançados Uche (UD Songo) e Mário (Costa do Sol). Daúde Razaque terá assim de montar uma nova equipa competitiva com capacidade para disputar o título, face à pressão dos fervorosos e exigentes adeptos, que durante a época passada contestaram por diversas vezes o seu trabalho. 

FERROVIÁRIO DA BEIRA: Apostados no título

APÓS ter ficado em quarto lugar na temporada-2019, o Ferroviário da Beira quer atacar o título e para tal reforçou-se em grande medida. Além de Akil Marcelino, o eleito para assumir o comando técnico, chegaram reforços de vários pontos do país, apresentados na semana passada.

Akil vai liderar o primeiro treino hoje, sob forte presença dos adeptos do “Chiveve”, que esperam por uma época melhor sucedida.

Eis os reforços dos “locomotivas” da Beira: Dallas (guarda-redes, ex-Ferroviário de Nacala) Milagre (guarda-redes, ex-Incomáti de Xinavane) Cristo (defesa, ex-Textáfrica), Tawanda (defesa, ex-Ferroviário de Nacala), Eric (defesa, ex-Textáfrica), Celso (defesa, ex-Textáfrica), David (médio, ex-Textáfrica), Maré (médio, ex-Textáfrica), e Mário Sinamunda (avançado, ex-União Desportiva).

Os beirenses seguraram ainda a sua maior pérola, Dayo, pretendida por muitos “colossos” do futebol nacional.

DESPORTIVO DE MAPUTO: Reforços do Centro

O DESPORTIVO de Maputo arranca a época na quarta-feira com a realização das habituais inspecções, actividade que se prolonga até quinta. Já na sexta-feira os “alvi-negros” realizam o primeiro treino, com as baterias apontadas em melhorar a oitava posição alcançada em 2019. Para dar maior qualidade ao plantel as “águias” reforçaram-se com o avançado Tico e o médio Amisse, ambos ex-Têxtil do Púnguè, e ainda com o guarda-redes Agnaldo, ex-Textáfrica. Foram ainda promovidos nove jovens repartidos entre a equipa B e juniores.

Embora não tenha sido confirmado pela Direcção, sabe-se que os “alvi-negros” perdem duas importantes “pedras”. Trata-se do médio Gervásio Mafaite, que vai ao Costa do Sol, e o médio Hammed, dado como certo na Black Bulls. 

TEXTÁFRICA: Parruque assume interinamente

O TEXTÁFRICA começa hoje sob a batuta do treinador interino Custódio Parruquee com o plantel ainda longe de estar formado devido à grande razia que sofreu com a saída dos defesas Cristo, Tawanda, Eric e Celso, dos médios David, Márcio e Maré, e dos avançados Djongwe e Dário.

Da temporada passada permanecem Buda e Thoco (defesas laterais direito), Samito e Omar (defesas centrais). A estes juntam-se os regressados defesa central Tentinho e o  avançado Joseph, que estavam emprestados ao Desportivo de Maputo e Chibuto,  respectivamente, e ainda três zimbabweanos que chegam à experiência.

Neste momento os “fabris” do Planalto estão a estudar a possibilidade de se reforçarem com três brasileiros, sendo um avançado, um trinco e um extremo direito e ainda quatro reforços que devem vir de equipas da cidade de Maputo.

De referir que no dia 18 de Janeiro a Comissão de Gestão encabeçada por Zacarias Mavile vai reunir com os sócios, simpatizantes e adeptos do clube e o público em geral para lançar um olhar relativo à preparação do clube para o Moçambola-2020, sendo que outros aspectos relacionados ao clube estão a ser geridos pelo Governo local em coordenação com a Comissão de Gestão.

LIGA DESPORTIVA DE MAPUTO: Aly Hassan pega na equipa

ALY Hassan é o técnico escolhido para liderar a Liga Desportiva de Maputo na próxima temporada, tendo como adjunto Adérito Comé. Aly volta a pegar numa equipa que vai enfrentar as provas internas com o mesmo espírito da época passada. Sem avançar com nomes, a Direcção da Liga disse estar próximo de selar acordo com jovens jogadores e que virão dar sangue novo ao plantel, que se pretende que a média seja de 23 anos. Estes juntam-se aos que transitam da época passada, nomeadamente Simplex, Gervásio, Caldino, Cigano, Momed Hagi, Stélio, Ambalilo, Mapangane, Artur, Modema, Nonó, Turras, Dainho, Yudi, Mabote e Cabine.  

Na porta de saída estão Sonito, Gerson, Aguiar, Pinto e Mokas, todos eles dispensados. 

A Liga vai apresentar o plantel no próximo dia 20, data em que se iniciam os trabalhos.

FERROVIÁRIO DE NAMPULA: Dois regressados à casa

O FERROVIÁRIO de Nampula, que este ano será comandado pelo jovem técnico Chaquir Bemat (era adjunto de Nacir Armando na UD Songo), que fará a sua estreia como treinador principal numa equipa do Moçambola, arranca com os trabalhos na quarta-feira, dia 15 de Janeiro. Chaquir Bemat terá como adjuntos Turito Macassar e Faza João, treinador de guarda-redes.

Os “locomotivas” de Nampula, que foram campeões em 2014, conseguiram a manutenção na última jornada, uma situação que quererão certamente evitar. Para atacar o novo ano a Direcção decidiu fazer uma limpeza de balneário, não renovando contrato com 17 atletas, nomeadamente Acácio, Gervásio, Zabula, Payó, Dito, James, Kalanga, Osvaldo Sunde, Imo, Jumisse, Josimar, Lanito, Nando, Emmanuel, Vivaldo, Belito e Hélder Pelembe, uma “vassourada” que faz antever que os nampulenses terão um plantel praticamente renovado. Para já, em relação aos reforços, o Ferroviário de Nampula assegurou os regressos de Salas Malico e Taymo Brito (estavam emprestados ao Desportivo de Nacala), ambos formados na capital do Norte.

BLACK BULLS: Jogos de controlo na África do Sul

A ASSOCIAÇÃO Black Bulls chega ao Moçambola rotulada como uma das boas colectividades emergentes do futebol nacional. Comandados pelo técnico português Hélder Duarte, os “touros”, como são conhecidos, começam os trabalhos a 20 de Janeiro, tendo traçado como meta a manutenção, mas pela forma como têm estado activos no mercado pode-se esperar mais. Até agora estão confirmados sete reforços, a saber: Hammed (ex-Desportivo de Maputo), Heldinho (ex-Chibuto), Dalito (ex-ENH), Mateus (ex-ENH), Gibril (ex-Chibuto), Xirasse (ex-Maxaquene) e Sunday (ex-Chibuto).

Por empréstimo e todos com destino ao Matchedje de Maputo saem Ermildo,   Dilton e Evaldo.

A Black Bulls vai efectuar grande parte da preparação em Maputo, mas tem previsto um estágio na África do Sul, onde tenciona fazer dois jogos de preparação.

MATCHEDJE DE MOCUBA: O primeiro a arrancar

MATCHEDJE de Mocuba é das formações que vai fazer a sua estreia no Moçambola, a par da Black Bulls e do Ferroviário de Lichinga. Contrariamente a muitas outras equipas, a turma de Mocuba iniciou a preparação mais cedo, 8 de Janeiro, última quarta-feira, sob comando de Mussa Muliata, técnico responsável pela ascensão da colectividade à prova-mor do futebol nacional. Com parcos recursos financeiros, quando comparado a muitos dos outros adversários que terá pela frente no Moçambola, o único representante da província da Zambézia não tem nomes sonantes no seu plantel, tendo apostado na prata da casa no ataque àquele que é o seu objectivo, que passa pela manutenção.

FERROVIÁRIO DE LICHINGA: Faife em triagem

SÉRGIO Faife, que na época passada treinava o Ferroviário de Nacala, é para já o grande reforço do primo-divisionário Ferroviário de Lichinga, que vai participar pela primeira vez no Moçambola. De acordo com o técnico, a preparação deve arrancar esta semana e a primeira fase será uma espécie de triagem, visto que não conhece a equipa e quer observar todos os jogadores para posteriormente ver que sectores será preciso reforçar, pelo que disse ser prematuro avançar com entradas e saídas de jogadores.

 

Fonte:Jornal Noticias